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Foto do escritorPedro Junceiro

Audi Q7 e Q8 TFSIe ganham autonomia elétrica

Atualizado: 30 de abr.

Os dois SUV de maiores dimensões da gama da marca alemã beneficiam de melhorias tecnológicas nas baterias que incrementam as suas potencialidades, além de mudanças estéticas ligeiras.



Os Audi Q7 e Q8 recebem uma série de atualizações que incidem em diversos parâmetros, desde a estética ao conteúdo técnico e tecnológico, permitindo melhorar o apelo destes dois modelos com carroçaria Sport Utility Vehicle (SUV). Entre as principais novidades está a possibilidade de ambos os modelos PHEV poderem contar com direção às quatro rodas para maiores níveis de conforto e segurança.

 

No coração de ambos os híbridos Plug-In está um motor Otto de 3 litros e 6 cilindros com 340 cv, um motor elétrico compacto (PSM) com 130 kW e 460 Nm, e uma nova bateria de lítio, mais potente (25,9 kWh, dos quais 22 kWh são utilizáveis) e refrigerada por líquido, localizada sob o piso da bagageira.



A energia da bateria está concentrada em 17 células com 70 Ah cada, denominadas “stacks”. Seis “stacks” formam uma unidade, que são ligadas em série. Este "design" compacto dentro do compartimento da bateria elimina a necessidade de um compartimento de módulo adicional, resultando numa maior densidade de potência. O aumento da capacidade resulta numa autonomia totalmente elétrica de até 90 km em áreas urbanas, de acordo com o protocolo de homologação WLTP, ou até 85 km, de acordo com o ciclo combinado da mesma norma.

 

A potência máxima do sistema de ambos os modelos 55 TFSIe quattro ascende a 394 cv, enquanto o binário atinge os 600 Nm, para um consumo médio de 1,2 a 1,4 l/100 km e emissões de CO2 de 28 a 33 g/km, no caso do Q7. Para o Q8, a Audi anuncia um consumo médio de 1,2 a 1,6 l/100 km e emissões de CO2 de 27 a 37 g/km. Ambos aceleram de 0 a 100 km/h em 5,7 s.



A versão de topo 60 TFSIe quattro também conta com um motor elétrico novo, para 490 cv e 700 Nm. Nesta variante, o Q7 tem um consumo médio anunciado de 1,3 a 1,4 l/100 km e emissões de CO2 de 29 a 33 g/km, enquanto o Q8 tem valores entre 1,2 e 1,6 l/100 km e 28 e 36 g/km, respetivamente. Ambos os modelos aceleram de 0 a 100 km/h em 5 s.

 

Comum a todos os modelos é a velocidade máxima limitada eletronicamente a 240 km/h (135 km/h no modo EV). A bateria carrega a 7,4 kW e recupera 100% da capacidade em 3h45

 

Novos modos de condução 

Graças a esta atualização, os condutores podem arrancar o Q7 ou o Q8 no modo EV (totalmente elétrico) ou no híbrido. Uma vez selecionado através do MMI, o programa desejado permanece ativo até ser alterado manualmente. O primeiro foi aperfeiçoado de forma a que apenas a propulsão alimentada pela bateria seja utilizada, mesmo quando o pedal do acelerador é totalmente pressionado. Por seu turno, o híbrido utiliza dois programas de funcionamento: “auto” e “hold”.


No “auto”, a estratégia de funcionamento preditivo é ativada automaticamente quando a navegação é iniciada no MMI navigation plus, equipamento proposto de série no modelo. A aceleração é fornecida principalmente pelo motor TFSI, apoiado, conforme necessário, pelo motor elétrico, que também compensa a atuação do turbocompressor a baixas rotações do motor para incrementar a velocidade de forma mais pronta. Simplificando, a estratégia de funcionamento preditivo funciona conduzindo o mais longe possível com energia elétrica e utilizando toda a carga da bateria existente quando o condutor chega ao destino.



Por oposição, o “hold” mantém a carga da bateria existente no momento, apenas com flutuações mínimas. Isto consegue-se através da recuperação de energia em desaceleração e travagens ou de intervenções específicas no sistema de gestão do 3.0 TFSI.

 

Outra novidade nesta atualização dos Q7 TFSIe e Q8 TFSIe é a recarga inteligente da bateria apenas acima dos 65 km/h quando no modo “charge”, incrementando o tempo de condução em modo elétrico na cidade. Adicionalmente, neste mesmo modo, o motor 3.0 TFSI não é usado constantemente para recarregar a bateria, recorrendo, ao invés, ao processo de regeneração de energia. O “charge” é desativado assim que a bateria atinge os 75% da sua capacidade. Os Q7 e Q8 renovados podem recuperar até 80 kW para a bateria de iões de lítio nas fases de travagem.

 

Quando o Cruise Control opcional com radar está ativo, o sistema de travagem preditiva ajuda na desaceleração e na aceleração para poupar combustível. Se estiver desligado, o Audi virtual cockpit ou o head-up display (opcional) indicam ao condutor quando deve tirar o pé do pedal da direita. Ícones de pormenor, como cruzamentos, sinais de trânsito ou veículos à frente, ilustram o motivo pelo qual deve reduzir a velocidade.



Mais equipamento 

Os faróis LED de alta intensidade são de série, podendo a iluminação ser melhorada por intermédio dos faróis opcionais Matrix LED e HD Matrix LED, estes últimos com luz laser para a iluminação de máximos. Os faróis topo de gama têm como novidade as assinaturas digitais das luzes de circulação diurna com quatro padrões selecionáveis através do MMI. Pela primeira vez, os veículos também vêm opcionalmente com luzes traseiras OLED digitalizadas, que também têm assinaturas de luz digitais.


Os Q7 e Q8 eletrificados têm uma gama de equipamento melhorada de série: entre outros itens, contam com suspensão com molas de aço com controlo de amortecimento, jantes de 19'' a 21'' (dependendo do modelo e do nível de equipamento), câmara traseira, assistente de estacionamento e luzes de máximos e chave de conveniência. Em contraste com o 55 TFSIe quattro, a versão 60 TFSIe quattro sai de fábrica com o pacote exterior S line e pacote desportivo de série. Opcionalmente, entre outras particularidades, os clientes podem optar por uma gama de jantes com cinco desenhos novos e tamanhos que variam entre 21“ e 23” (dependendo do modelo).



Também na lista de opcionais encontra-se a suspensão pneumática eletrónica com ajuste contínuo do amortecimento (de série nas versões 60 TFSI e) e o sistema de direção às quatro rodas, que permite variar o ângulo de viragem das rodas traseiras para melhorar a agilidade a baixas velocidades (virando cinco graus no sentido oposto das dianteiras) e a altas velocidades para reforçar a estabilidade.


Ambos os modelos estarão disponíveis em breve, mas a Audi não divulgou quaisquer preços para o mercado nacional

 

O sistema eletromecânico de controlo ativo de rolamento (eAWS) também surge como opcional pela primeira vez nestes híbridos recarregáveis. Ambos os eixos estão equipados com um pequeno motor elétrico acoplado à transmissão, o qual divide a barra estabilizadora em duas metades, permitindo ora maior conforto, ora maior dinamismo. O eAWS é alimentado por um supracapacitador de 48V que alimenta os dois motores elétricos (a uma potência máxima de 1,5 kW).


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