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Foto do escritorPedro Junceiro

BYD anuncia fábrica na Turquia

Atualizado: 11 de jul.

Antecipando-se às taxas adicionais que a União Europeia pretende impor sobre os automóveis produzidos na China, a BYD anunciou que vai construir fábrica nova para produzir automóveis elétricos e híbridos Plug-In. O ano passado, a empresa asiática também anunciou investimento em infraestrutura industrial na Hungria.



Dando continuidade à sua estratégia de expansão, a BYD anunciou que vai construir uma fábrica para a produção de automóveis elétricos e híbridos “plug-in” (PHEV) na Turquia, procurando assim antecipar-se às taxas adicionais que deverão ser impostas na Europa aos automóveis produzidos na China a partir de novembro.

 

Esta medida permitirá à BYD evitar a aplicação de taxas adicionais de 17,4% sobre os seus automóveis, uma vez que poderá produzir as unidades destinadas ao mercado europeu na Turquia, tirando partido de um acordo comercial existente atualmente entre a União Europeia e aquele país, que chegou a ser um forte candidato à adesão à União Europeia.

Essa não será a única fábrica da marca chinesa no continente europeu, já que a BYD também assinou no ano passado um acordo para construir uma fábrica na Hungria.



O acordo anunciado esta semana prevê um investimento de cerca de mil milhões de dólares na construção de uma infraestrutura de produção na província de Manisa, esperando-se uma capacidade anual de produção em torno das 150.000 unidades. A abertura desta fábrica é esperada para 2026, sendo avançada uma força de trabalho em torno de 5.000 empregados.


A escolha da Turquia para a construção desta fábrica por parte da BYD é explicada pela própria marca, adiantando, em comunicado, “as vantagens únicas da Turquia, como o seu ecossistema tecnológico em desenvolvimento, a forte base de fornecedores, a localização extraordinária e a mão de obra qualificada”.

 

A Turquia, tal como a União Europeia e os Estados Unidos da América, também decidiu impor taxas adicionais aos veículos produzidos na China, na ordem dos 40%. Uma condição para que essas taxas não sejam aplicadas aos fabricantes chineses na China passa pelo investimento na indústria automóvel turca.

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