Marca chinesa estará a ponderar a construção de uma segunda fábrica em solo europeu para suportar os seus planos de expansão no Velho Continente
Após o acordo para a construção da sua primeira fábrica na Hungria, a marca chinesa BYD está a avaliar a possibilidade de construir uma outra fábrica em solo europeu para facilitar os seus planos de expansão neste continente, tendo em vista o lançamento de uma versão do elétrico de baixo custo Seagull.
O Seagull foi recentemente lançado em vários mercados, assumindo-se como um modelo extremamente importante pelo preço em torno dos 10.000 dólares. Pensado para dinamizar a mobilidade sem emissões, este BYD procura cativar pelo visual irreverente, associado ao ambiente interior tecnológico com o agora já emblemático ecrã central rotativo de 10,1 polegadas, não faltando ainda funcionalidades como o karaoke, Android Auto e Apple CarPlay. Equipado com as baterias Blade, pode oferecer autonomias até 380 km, de acordo com o ciclo de homologação NEDC. Mas estas são informações que poderão não ser relevantes para a Europa.
Michael Shu, diretor das operações europeias da marca, revelou na Conferência do Futuro do Automóvel, organizada pelo Financial Times, que uma variante do Seagull está a ser desenvolvida para o mercado europeu, citado pela Reuters.
O preço desse modelo deverá ser, no entanto, superior ao do seu correspondente noutros mercados, com Shu a indicar um preço abaixo dos 20.000€.
Para tornar este plano numa realidade, poderá ser necessário construir uma segunda fábrica na Europa, a partir de 2025, a juntar àquela já anunciada para a Hungria. Será em Szeged, no Sul daquele país, que a BYD planeia produzir cerca de 200.000 veículos anualmente.
Para Shu, de forma a alcançar o seu objetivo de se tornar numa das marcas líderes na mobilidade elétrica na Europa até 2030, será fundamental aumentar esse volume, pelo que poderá ser necessário avançar, então, para essa segunda fábrica, cuja localização não está revelada.
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