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Evans primeiro na Suécia

Elfyn Evans, num Toyota GR Yaris Rally1, venceu o 72.º Rali da Suécia, ronda 2 do Mundial de 2025. No gelo e na neve da Escandinávia, o galês impôs-se ao nipónico e companheiro de equipa Takamoto Katsuta, por 3,8 s, e ao campeão em título, o belga Thierry Neuville, num Hyundai i20 N Rally1, por 11,9 s, e ascendeu ao comando da edição de 2025 do WRC.



O Rali da Suécia é organizado desde 1950. Originalmente, a competição realizava-se durante o verão, sob a designação de “Sol da Meia-Noite”, mas a mudança para o inverno foi concretizada em 1965 – o Campeonato do Mundo surgiu em 1973 e a prova escandinava do WRC, por cumprir-se em estradas cobertas por gelo e nevo, e sob condições climatéricas extremas, tornou-se icónica. Em 2004, o ponto final no domínio habitual dos pilotos nórdicos, com a vitória do francês Sébastien Loeb. Depois, registaram-se mais exceções à regra, com os sucessos de Sébastien Ogier em 2013, 2015 e 2016, Thierry Neuville em 2018, Ott Tänak em 2019 e 2023, e Elfyn Evans em 2020!



Este ano, na Suécia, cumpriu-se a ronda 2 do Mundial. No rali com quartel-general em Umea, percurso com 1060,05 km de extensão, contabilizando os 300,22 km ao cronómetro “arrumados” em 18 provas especiais de classificação (PEC). A lista de inscritos apresentava 62 equipas, mas apresentaram-se 60 no início de prova que pontuou para os campeonatos WRC, WRC2, WRC3 e Junior WRC e que não teve a participação do vencedor da primeira ronda da temporada (Monte Carlo), Ogier. E, assim, sem o francês da Toyota como parceiro e rival, por participar apenas em etapas pré-selecionadas do calendário, o piloto galês Elfyn Evans, também num GR Yaris Rally1, ganhou a competição pela segunda vez, conseguindo só a nona vitória não nórdica!



Evans averbou o máximo de 35 pontos, por juntar os 25 da primeira posição no rali aos cinco das vitórias no Super Sunday e na Power Stage, resistindo muito e bem à pressão do japonês Takamoto Katsuta, também num Toyota GR Yaris Rally1, piloto que ainda persegue a primeira vitória no Mundial, e do campeão em título, o belga Thierry Neuville, num Hyundai i20 N Rally1. A prova decidiu-se apenas nos 8,62 km finais, que o piloto galês venceu, impondo-se a Katsuta por 0,1 s e Neuville por 0,8 s. Na bandeira de xadrez, Elfyn primeiro, com o nipónico a 3,8 s e o belga a 11,9 s.


Evans, na Suécia, perdeu a liderança apenas na tarde do segundo dia de ação e na primeira "especial" do último dia do rali, depois das PEC 5 (Katsuta no comando), 7 (Tänak) e 16 (Katsuta), mas conseguiu sempre recuperar o comando quase de imediato. O galês ganhou sete PEC, passando a contabilizar, nesta estatística, 187 vitórias no WRC. Neuville venceu quatro, Katsuta, Formaux e Rovanpera duas e Tänak uma.



Para Evans, que soma 146 ralis no Mundial, 10.ª vitória e 40.º pódio no WRC, mais a subida ao topo da classificação de pilotos, com 61 pontos, mais 28 do que Ogier, 30 do que Rovanpera (quinto na Suécia, a 32,8 s…) ou 32 do que Neuville. Também no currículo de Elfyn, quatro vice-campeonatos, todos com a Toyota, a equipa que representa desde 2020 – conseguiu-os na temporada de estreia e em 2021, 2023 e 2024.


“Foi um resultado magnífico, mas tornámos a nossa vida difícil nalguns períodos, sobretudo na primeira "especial" deste domingo. Estamos muito satisfeitos com a vitória e este início de campeonato, mas a época é longa e a primeira posição no Mundial, neste momento, representa muito pouco, mas estamos no lugar que ambicionamos”, disse Evans, primeiro na Suécia depois do segundo lugar no Monte Carlo, no arranque da temporada. Katsuta comemorou o sexto pódio na WRC, repetindo os segundos lugares de 2021 e 2024 no Safari, no Quénia, e Neuville somou o 70.º “top-3” no Mundial.



Oliver Solberg (Toyota GR Yaris Rally2) impôs-se no WRC2 e Taylor Gill (Ford Fiesta Rally3) superiorizou-se no WRC3 e no J-WRC. A ronda 3 do WRC de 2025 realiza-se no Quénia, de 20 a 23 de março.

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