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Foto do escritorJosé Caetano

Félix da Costa lidera Mundial

António Félix da Costa, pela primeira vez desde a Época 6 (2019-2020) da Fórmula E, que ganhou, comanda campeonato de monolugares elétricos, depois de somar duas segundas posições nas duas primeiras corridas da temporada! É, também, a terceira vez que regista este resultado na capital mexicana, primeira com a equipa Porsche. O britânico Oliver Rowland, da Nissam venceu o ePrix.



Os campeonatos ganham-se com muita regularidade e não somente com vitórias!  António Félix da Costa percebeu-o bem no ano passado, que terminou com quatro triunfos, mas classificado somente em sexto no campeonato de pilotos, e decidiu abordar esta Época 11 da Fórmula E, a terceira com a Porsche, de forma diferente, de forma a poder ambicionar à reconquista do título que venceu em 2019-20, com a DS! E, assim, após dois segundos lugares nos primeiros dois ePrix de 2024-25, o português comanda o campeonato de monolugares elétricos, com 37 pontos, 12 a mais do que o inglês Oliver Rowland, o vencedor desta nona edição do ePrix da Cidade do México.



Félix da Costa, na primeira metade do ePrix da Cidade do México, “protegeu” bem o companheiro de equipa, Pascal Wehrlein, mas as primeiras ativações do Attack Mode, programa que aumenta a potência de 300 kW para 350 kW, originou muitas mudanças na corrida, com o português a a trocar a defesa pelo ataque… E, assim, na volta 23, pela primeira vez, encontrava-se no comando. António não contava só com duas intervenções do Safety Car nas voltas finais, que beneficiaram Rowland, mesmo se o Nissan do britânico até tinha menos reservas de energia do que o 9XX Electric de António.



 Para Félix da Costa, em 2025, pela terceira vez na carreira, a segunda posição num ePrix da Cidade do México – conseguiu-a em 2019, com a BMW Andretti, repetiu-a em 2020, com a DS Techeetah! “Pensei que a vitória era nossa, fizemos tudo bem, mas as entradas do Safety Car beneficiaram o Oliver Rowland, que ainda tinha um Attack Mode e, por isso, conseguiu ultrapassar-me. Ainda assim, segunda corrida, segundo pódio da época, outra vez numa segunda posição! O importante é somar o maior número possível de pontos em cada ePrix, de forma a posicionar-nos bem na luta pela vitória no campeonato. Não temos sempre dias bons no campeonato, tenho de limitar os estragos dos maus”, exclamou o português, que desvalorizou o facto de estar no comando do Mundial – “são 16 corridas e fizemos somente duas, não representa nada!”.  Em 2023-24, Félix da Costa somou os primeiros pontos só na quinta corrida temporada (Tóquio)…



Regresso à resistência 

“Aprendi com o que aconteceu no ano passado. Ganhei quatro corridas, sim, mas o mau início de campeonato comprometeu a objetivo de lutar pelo título. Agora, a ambição é ‘colocar toda a carne no assador’, como dizemos, e correr atrás do que ambiciono”, rematou António, que viaja do México para os EUA para participar nas 24 Horas de Daytona, na categoria LMP2, nos dias 25 e 26, no Oreca 07-Gibson da Inter Europol Competition, também com a vitória debaixo de olho. “Conheço bem a equipa, tem potencial para ganhar e estou felicíssimo por poder voltar à ação na resistência, categoria em que não competi durante 2024”, concluiu. Esta corrida é a ronda 1 do campeonato norte-americano de resistência (IMSA) e também regista a participação de Filipe Albuquerque, na categoria principal (GTP), num Cadillac V-Series R (Wayne Taylor Racing).


 

O Mundial de Fórmula E regressa a 14 e 15 de fevereiro, com dois ePrix em Jeddah, na Arábia Saudita.



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