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Fórmula E acelera em Jacarta

Atualizado: 19 de jun.

A Fórmula E está em Jacarta para a ronda 12 da Época 11. É o regresso do Mundial à capital da Indonésia, depois da ausência na temporada anterior, para o arranque da reta final de campeonato que o britânico Oliver Rowland, da Nissan, comanda, com mais 68 pontos do que o campeão Pascal Wehrlein, alemão da Porsche, e 83 do que o terceiro, o português António Félix da Costa, também da Porsche. O ePrix realiza-se este sábado, dia 21, a partir das 9h05 em Portugal Continental.



É a terceira vez que a Fórmula E visita o Circuito Internacional de Jacarta, que tem 2,370 km e 18 curvas – Mitch Evans (Jaguar) ganhou na estreia, em 2022, e Pascal Wehrlein (Porsche) e Maximilian Günther (Maserati) venceram na jornada dupla de 2023, com António Félix da Costa a apresentar um quarto lugar na primeira corrida realizadana Indonésia como melhor resultado neste ePrix (à época, representava a DS). “Tenho boas memórias da cidade e da pista, estou ansioso por este regresso! Estamos a entrar no terço final do campeonato, recuperámos o comando entre as equipas e o objetivo é somarmos todos os pontos que conseguirmos”, disse-nos o português.



Na Indonésia, no terceiro ePrix de Jacarta, corrida com 38 voltas muito exigente. A expetativa é de temperatura acima de 30º e níveis de humidade superiores a 70%. No calendário do campeonato, equipas e pilotos não encontram esta combinação muitas vezes, embora, recentemente, tenham competido sob condições bastante semelhantes em Tóquio, Japão, e Xangai, China. O circuito tem desenho inspirado no “Kuda Lumping”, cavalo em bambu decorado com tecidos coloridos que figura em dança tradicional javanesa que exige força e resistência física aos dançarinos. Um prenúncio do que acontecerá num ePrix sem Pit Boost, mas com Attack Mode posicionado no exterior da curva 16 (no máximo de 8 minutos, cumpridos em dois períodos, monolugares elétricos com 350 kW e quatro rodas motrizes).

 

Rowland, em Xangai, teve somente o segundo fim de semana sem qualquer pódio numa época em que soma quatro vitórias e três segundos lugares, e duas “poles”, encontrando-se, por isso, numa posição muito privilegiada na luta pela conquista do título mundial! Depois de Jacarta, até à bandeira de xadrez na temporada, duas corridas em Berlim, Alemanha, e duas em Londres, Inglaterra.



Na estreia do Gen3 Evo na Indonésia, calor e humidade não são “inimigos” apenas dos pilotos. Estas condições também condicionam os motores elétricos, podendo mesmo registar-se reduções de potência, se estiverem sob pressão. E, assim, aos pilotos, exige-se controlo ainda mais rigoroso das temperaturas dos monolugares, o que soma dificuldade às dificuldades de campeonato que tem corridas (sempre) muito competitivas e imprevisíveis.


E, para aumentar a dificuldade, diversos pilotos viajaram, diretamente, de França para a Indonésia, depois de participarem nas desgastantes 24 Horas de Le Mans, os casos de António Félix da Costa, Pascal Wehrlein, Sébastien Buemi, Jéan-Eric Verge, Nyck de Vries, Norman Nato, Stoffel Vandoorne ou Robin Frijns. Em Jacarta, dois treinos livres antes da sessão de qualificação (4h20 em Portugal Continental) que arruma a grelha de partida para a corrida (9h05).



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