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Foto do escritorJosé Caetano

Fórmula E regressa à Cidade do México

Na ronda 2 da Época 11 do Mundial de Fórmula E, edição nove do ePrix da Cidade do México, no Autódromo Hermanos Rodríguez, talvez a corrida mais “eletrizante” da temporada, devido à paixão dos mexicanos pelo desporto, com o automóvel no topo das preferências. António português Félix da Costa (Porsche), no arranque do campeonato, em São Paulo, Brasil, terminou na segunda posição.



A Fórmula E estreou-se na Cidade do México em 2016 e, este sábado, às 20h05 de Portugal Continental (14h05 locais), recebe, pela nova vez, corrida do campeonato de monolugares elétricos, a primeira com o Gen3 Evo estreado na ronda inaugural da Época 11, a 7 de dezembro de 2024, em São Paulo, Brasil – venceu Mitch Evans, da Jaguar, que arrancou da 22.ª posição, a última na grelha de partida., à frente de António Félix da Costa, da Porsche, e Taylor Barnard, da McLaren.


A Fórmula E estreou-se na Cidade do México em 2016

O circuito no Autódromo Hermanos Rodríguez, para as corridas da Fórmula E, tem configuração diferente da que conhecemos da Fórmula 1, embora também passe pela Foro Sol, antigo estádio de beisebol com capacidade para mais de 25.000 fãs do desporto automóvel que recebeu obras de remodelação importantes – ganhou, por exemplo, uma cobertura!... –, com o perímetro da pista a diminuir de 4,304 km para 2,630 km e o número de curvas a aumentar de 17 para 19 (a zona de ativação do Attack Mode encontra-se dentro daquele recinto, precisamente para aumentar a espetacularidade da competição, no exterior da 15).



Confirmando-se a previsão meteorológica, qualificação (início às 9h40 no México, 15h40 em Portugal Continental) e corrida com chuva, o que representa teste novo para o Gen3 Evo, monolugar capaz de 0-100 km/h em menos de 2 segundos (1,82, de acordo com a Fórmula E) e que tem, também, a particularidade de contar com quatro rodas motrizes nos duelos nas qualificações, nos arranques das corridas e, ainda, durante o Attack Mode (8 minutos de potência máxima de 350 kW divididos em dois períodos do ePrix determinados, individualmente, por equipas e pilotos).



Ganhar na Cidade do México, tanto na Época 9 (Jake Dennis, Andretti) como na 10 (Pascal Wehrlein, Porsche), significou, no final do campeonato, o título mundial de pilotos, facto que torna esta corrida com 36 voltas (registando-se intervenções do Safety Car, cumprir-se-ão mais, dependendo do tempo de neutralização do ePrix!) ainda mais “eletrizante”.  Wehrlein, companheiro de Félix da Costa, foi, também, o autor da “pole position” no ano passado, com 1.13,298 m, mas o alemão teve mau início de temporada (abandonou em São Paulo, depois de acidente aparatoso sem consequências, felizmente, para o piloto).



Félix da Costa tem dois segundos lugares na Cidade do México – primeiro em 2019 (BMW), segundo em 2020 (DS) –, mas desistiu na corrida do ano passado, devido a colisão na volta 2 e depois de qualificar-se em 16.º. António diz-se muito confiante para este sábado. “A pausa no Natal permitiu-me recarregar energia e preparar-me física e mentalmente para 2025. Sinto-me bem e trabalhámos muito no simulador. Estamos forte, mas o nível do campeonato é elevadíssimo. Entro sempre em pista para ganhar, mas os títulos vencem-se apenas com regularidade. Atacar, sim, mas de forma inteligente, para ganhar pontos que podem tornar-se importantes no fim do campeonato”, disse o piloto português, o vencedor da Época 6 da Fórmula E.



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