A BMW garante que os futuros modelos desportivos de submarca M terão um conjunto técnico composto por quatro motores elétricos, um por cada roda, de forma a oferecer prestações fora de série. Na rota para os elétricos M, o caminho também se fez com um M2 protótipo 100% elétrico como “prova” de competências.
A BMW M está a trabalhar atualmente numa nova geração de automóveis desportivos, a qual irá dispensar o motor de combustão interna. Em seu lugar, a marca bávara observa com ambição as potencialidades dos motores elétricos, estando atualmente a desenvolver uma solução totalmente nova que compreenderá um esquema de quatro máquinas elétricas.
Além do número elevado, uma das particularidades deste conceito é o de aplicar um motor a cada roda, com a BMW a conceder que tal abre “possibilidades completamente novas”, nas quais a potência e o binário podem ser ajustados em meros milésimos de segundo consoante as situações de condução.
A marca indica que terão um elevado nível de previsão, inaudito face aos sistemas motrizes convencionais, estando em linha com o seu objetivo de oferecer dinamismo fora de série.
“Com a M GmbH, vamos deixar a nossa marca na mobilidade elétrica. Vamos oferecer, com os nossos veículos, prestações, qualidade e funcionalidades sem precedentes que nem conseguem imaginar atualmente”, afirmou Carsten Wolf, responsável de desenvolvimento de veículos da BMW M.
Dois protótipos em foco
No primeiro vídeo de uma série dedicada ao processo de desenvolvimento dos novos elétricos de submarca M (apelidada “BMW M Electrified”) a marca evoca dois protótipos de conceitos elétricos, um com base numa variante distinta do i4 e outro num M2 de anterior geração (F87).
Este modelo descartou o motor de combustão e apostou numa configuração 100% elétrica, não oferecendo grandes diferenças estéticas, mas sim técnicas. A finalidade desta conversão foi a de servir de “laboratório” de desempenho e de evolução tecnológica, embora pertença ao protótipo camuflado com base no i4 a maior parte do trabalho de evolução, nomeadamente, em termos de entrega de potência a partir dos quatro motores e a integração da vetorização de binário entre as quatro rodas.
Para Franciscus van Meel, CEO da BMW M GmbH, “não se trata de transformação, mas sobre abraçar as novas tecnologias e descobrir como forçar os limites daquilo que é tecnicamente possível”, antevendo-se a criação de uma prestação desportiva superior àquilo que a marca ofereceu no passado.
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