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Foto do escritorJosé Caetano

Hamilton ainda sabe ganhar!

Atualizado: 8 de jul.

Britânico da Mercedes ganha na Grã-Bretanha pela nona vez, o que representa um recorde (mais um!), soma a 104.ª vitória na Fórmula 1 e, sobretudo, acaba o jejum que iniciou depois da ronda 21 do Mundial de 2021, na Arábia Saudita. Piloto mais bem-sucedido na história da categoria mais importante do desporto automóvel esteve 945 dias (e 56 corridas) sem comemorar triunfos. Em Silverstone, após a bandeira de xadrez, chorou!...



Se existissem dúvidas sobre a competitividade atual no Mundial de Fórmula 1, a edição 75 do Grande Prémio da Grã-Bretanha, 58.ª em Silverstone, Inglaterra, “arrasou-as”. A corrida com 52 voltas, devido às perturbações originadas pela instabilidade meteorológica, foi movimenta de fio a pavio e teve ponta final eletrizante, com três pilotos atrás da vitória: Lewis Hamilton, Lando Norris e Max Verstappen. Superiorizou-se o primeiro, que não ganhava na categoria mais mediática da competição automóvel há 945 dias – isto é, desde a ronda 21 da temporada de 2021, na estreia de Jeddah e da Arábia Saudita na disciplina!


Hamilton ganhou o Grande Prémio da Grã-Bretanha pela nona vez, o que representa mais outro recorde na Fórmula 1, à frente das oito que soma na Hungria e dos oito triunfos de Michael Schumacher conseguiu em França.

Lewis é, igualmente, o primeiro piloto com mais de 300 corridas no currículo a comemorar uma vitória, no caso a 104.ª da carreira (e a 83.ª com a equipa alemã), mão cheia de proezas inimaginável no dia do primeiro êxito em Silverstone, a 6 de julho de 2008, num McLaren. Em Inglaterra, o britânico alcançou o 199.º pódio na Fórmula 1 (150.º com a Mercedes, escuderia que representa desde 2013). Em 2025, regresso ao circuito com a Scuderia Ferrari e como companheiro de Charles Leclerc.



“Ainda estou a chorar! Lutava por isto desde 2021. Queria muito esta vitória! Era a minha última corrida em Silverstone com a Mercedes e esta equipa deu-me tudo. Passámos por muitos momentos menos bons, mas acordámos todos os dias com a ambição de trabalhar para regressar às vitórias”, disse Hamilton antes de comemorar no pódio com os 164.000 espectadores nas bancadas do circuito britânico (480.000 durante os três dias de programa do grande prémio!), o que também representa um recorde.




Lewis Hamilton arrancou para este grande prémio da segunda posição – 11.ª primeira linha em Silverstone! –, ganhou o comando ao parceiro de equipa, George Russell, pouco tempo depois do aparecimento da chuva, na volta 18, mas perdeu-o para Lando Norris (McLaren) na 20. Russell, depois da “pole position” na véspera, esteve à frente da corrida "doméstica" pela primeira vez na carreira, mas avaria no monolugar fê-lo “sair de cena” na volta 33. Entretanto, a chuva parou, a pista secou e Lewis montou pneus macios antes de Norris, impondo-se, estrategicamente, ao compatriota e rival. Este ano, nos primeiros 12 grandes prémios, seis vencedores! Até à bandeira de xadrez, Verstappen ainda ganhou a segunda posição a Lando.



“Não tomei as melhores decisões em condições tão difíceis e traiçoeiras e culpo-me por este resultado muito aquém do que ambicionava”, lamentou Lando Norris. “Nunca tivemos o ritmo dos Mercedes, mas acertámos na estratégia e tenho de sentir-me muito satisfeito com o resultado, disse Max Verstappen, que ganhou três pontos ao britânico da McLaren, por isso passando a dispor de vantagem ainda mais confortável na classificação do Mundial de Pilotos.



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