Honda recua no hidrogénio
- João Isaac
- 30 de jun.
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Atualizado: há 7 dias
Marca japonesa adiou os planos para o início das operações em plena capacidade da sua fábrica de pilhas de combustível de nova geração no Japão. Decisão justifica-se com nova dinâmica do mercado global de hidrogénio.

A Honda alterou a sua estratégia de produção de cadeias de propulsão baseadas na tecnologia de pilhas de combustível a hidrogénio. A decisão justifica-se pelas alterações verificações na dinâmica do mercado dos veículos equipados com a tecnologia, a qual conduzirá a uma redução das metas de produção previstas para as novas instalações dedicadas da marca em Moka City, Tochigi, no Japão.
Em comunicado oficial, a Honda anunciou que "irá reduzir a capacidade inicial de produção e adiar o início da produção em plena capacidade", adaptando-se, assim, " às recentes mudanças no panorama global do mercado do hidrogénio".
De qualquer forma, a Honda assume o compromisso com o hidrogénio, afirmando ainda que “foi uma das primeiras empresas a apostar no potencial do hidrogénio para a concretização de uma sociedade neutra em carbono e há mais de 30 anos que desenvolve investigação e desenvolvimento de tecnologias de hidrogénio e veículos movidos a pilha de combustível (FCEV).”

Recorde-se que a aposta da Honda na tecnologia da pilha de combustível a hidrogénio assenta em quatro segmentos distintos do mercado: veículos elétricos com célula de combustível, veículos comerciais, geradores de energia estacionários e máquinas de construção.
Entre os automóveis, por exemplo, a marca já comercializa em algumas zonas do Japão o CR-V e:FCEV, um SUV híbrido plug-in com propulsão elétrica por célula de combustível de hidrogénio com autonomia superior a 600 quilómetros.
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