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Uma estreia: Pagani Huayra tem caixa manual

Foto do escritor: Pedro JunceiroPedro Junceiro

Atualizado: 4 de jul. de 2024

O Huayra Epitome representa o projeto mais especial da Pagani, tratando-se de modelo único equipado com caixa manual de 7 velocidades. A marca italiana fabricou-o a pedido de cliente que pretendia um desportivo na sua expressão máxima – a epítome!



Concebido pela divisão de projetos especiais da Pagani, denominada Grandi Complicazione, o novo Huayra Epitome nasceu na vontade de um cliente em contar com um Pagani único e verdadeiramente especial na sensação de condução, com a marca italiana a demonstrar o seu empenho em cumprir com os pedidos mais excêntricos dos clientes.

 

De acordo com a Pagani, este projeto único representa o “pináculo da atual tecnologia da Pagani disponível para automóveis homologados para estrada, num veículo feito à medida até ao mais ínfimo detalhe”.

 

Falando sobre este modelo único, Lorenzo Kerkoc, diretor da Pagani Grandi Complicazioni, explanou a forma como o Huayra Epitome passou de ideia a modelo real. “Nas reuniões iniciais, o cliente partilhou a sua visão com Horacio Pagani e a equipa, dando início a uma viagem de escuta e partilha de ideias em perfeita harmonia para transformar pensamentos em formas concretas.



Esta fase durou nove meses e conduziu a uma concetualização final, seguida de dez meses de trabalho de design por uma equipa especializada e multidisciplinar. É um processo longo e complexo, porque o desenvolvimento de componentes dedicados a um único automóvel requer o mesmo tempo que o dos automóveis de produção em série. No entanto, é extremamente estimulante porque trabalhar com clientes que têm uma visão clara do que pretendem permite-nos enfrentar novos desafios com paixão e entusiasmo”, explica.



Uma alavanca que muda tudo 

Tecnicamente, o Huayra Epitome volta a contar com o motor V12 biturbo de 6.0 litros de origem AMG (mas calibrado de acordo com as preferências da Pagani), capaz de debitar 864 cv de potência e 1.100 Nm de binário. Até à data, este é o primeiro e único Huayra equipado com caixa manual de sete velocidades, fornecida pela Xtrac, valendo-se ainda de abordagem específica para o diferencial eletrónico e para o veio de transmissão semelhante ao de competição, o que permitiu assim adaptar esta caixa de velocidades. Nota para a velocidade máxima de 350 km/h, limitada eletronicamente.

 

A embraiagem de três discos foi desenvolvida para melhorar a transmissão do binário elevado, atuando em consonância com o diferencial autoblocante eletrónico para melhorar a resposta e a fiabilidade.

 

Também a suspensão é renovada, com uma geometria que reduz os movimentos de levantamento em aceleração, de mergulho na travagem e de rolamento em curva. O novo sistema de suspensão ativa do Huayra Epitome incorpora um botão "super macio" no túnel central do habitáculo, que pode ser ativado quando se conduz em estradas irregulares para maior conforto. Acima dos 150 km/h, a regulação dos amortecedores volta ao seu estado normal, dependendo do modo de condução selecionado.




O sistema de escape em titânio de seis vias foi desenvolvido para criar uma sonoridade característica que acompanha cada aceleração, tornando-se ainda mais cativante quando o botão de quatro saídas de escape localizado no túnel central é premido. As duas saídas diretas adicionais de secção redonda foram concebidas para explorar o princípio do difusor “soprado”, conceito que ganhou notoriedade na Fórmula 1, e gerar força descendente adicional. Por seu turno, as jantes forjadas em liga de alumínio do Huayra Epitome são inspiradas nas do Imola Coupé da coleção privada do cliente, apresentando sete raios à frente e nove raios atrás. Estão associadas a pneus Pirelli P Zero Trofeo R.

 

Quanto ao desenho, este Huayra tão especial sobressai pelos novos para-choques (com “splitters” integrados a pedido do cliente), capot com molduras exclusivas dos faróis e novos extratores de ar junto às cavas das rodas, bem como pela nova cobertura traseira do motor e asa integrada, noutro aspeto delineado pelo cliente, que tinha como objetivo contar com um design que sintetizasse a arte e a ciência.



A tomada de ar de maiores dimensões na dianteira permite a entrada de um fluxo de ar maior para os radiadores dianteiros. Destaque, também, para o facto de ser o primeiro Pagani a ter quatro unidades de luz no capot, situando-se dois faróis de circulação diurna no para-choques.

 

Nota final para a tonalidade azul da carroçaria, que deixa ver a fibra de carbono exposta em diversos painéis.


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