Belga da Hyundai comanda Mundial-2024 e, no curróculo, tem já dois pódios nesta prova com quartel-general montado na região de Zagreb, mas acabou-a em 33.º no ano passado. Evans (Toyota), nas contas do campeonato, soma só menos 6 pontos.
O Mundial de Ralis, depois da passagem por África (Quénia), volta à Europa para a ronda 4 da temporada, a 52.ª na história do campeonato. Na Croácia, estado na região dos Balcãs que recebe o WRC pelo 4.º ano consecutivo, até domingo, 1401,93 km, incluindo 283,28 km cronometrados arrumados em 20 “especiais” e, maioritariamente, em asfalto. Na ausência do bicampeão Kalle Rovanpera, o finlandês de 23 anos que venceu o Safari, num GR Yaris Rally1, e participa apenas nalgumas provas em 2024, Thierry Neuville, num Hyundai i20 N Rally1, no topo da lista de favoritos
O belga de 35 anos estreou-se no Mundial em 2009, na Catalunha, e tem 158 ralis, com 20 vitórias e 64 pódios no campeonato, mas ainda persegue o 1.º título (no WRC, cinco vezes 2.º classificado e três 3.º, todas com a Hyundai, marca que representa desde 2014!…). Na Croácia, em três participações, 3.º em 2021 e 2022, 33.º em 2023. Thierry, em 2024, soma só mais 6 pontos que o 2.º classificado, o galês Elfyn Evans, da campeã Toyota, uma liderança que deve, ainda, ao 1.º lugar no Monte Carlo, no arranque da temporada.
Esta edição 48 do Rali da Croácia, a 4.ª no mapa do WRC de 2024, também integra os calendários de WRC2, WRC3 e JWRC, o que explica as 68 equipas inscritas, oito na categoria principal (três com a Toyota, três com a Hyundai e apenas duas com os Puma Rally1 da M-Sport Ford). Para Neuville, oportunidade para um regresso aos pódios, depois da 4.ª posição na Suécia e da 5.ª no Quénia. “Em asfalto, não conheço muitas provas tão exigentes! O número tanto de curvas cegas como de saltos é incrível”, diz o piloto belga, que reconhece a importância desta ronda do Mundial. “É crucial terminar no ‘top-3’ para continuar no comando do campeonato, mas encontro-me focado na vitória”, garante.
Na Cróacia, rali que atraiu mais de 300.000 espectadores tanto em 2022 como em 2023, uma mistura (demolidora, diz-se!...) de superfícies, entre asfaltos macios e cimentos duros, o que coloca à prova tanto os pneus como as suspensões. A aderência é variável e a velocidade elevadíssima, combinação que recomenda aos pilotos alguma dose extra de prudência na abordagem às provas especiais de classificação (PEC). Chovendo, condições ainda mais difíceis!
Nas três edições do Rali da Croácia, só vitórias da Toyota, com Sébastien Ogier em 2021, piloto que está de regresso aos comandos do GR Yaris Rally1, Rovanpera em 2022 e Evans, o rival número um de Neuville no Mundial deste ano, em 2023!
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