Os promotores da categoria do desporto automóvel mais popular no outro lado do Atlântico, após a estreia de motorizações híbridas nos monolugares que aceleram no IndyCar, apresentaram protótipo de carro de competição elétrico com 1000 kW (1341 cv)!
A competição é importantíssima para a eletrificação do automóvel, desde logo por poder funcionar como um laboratório excecional para o desenvolvimento de mais e melhores tecnologias. Recentemente, a meio da temporada de 2024, registou-se a introdução de motorizações híbridas nos monolugares do IndyCar. Agora, é a vez do NASCAR, o campeonato mais popular nos EUA, antecipar o futuro.
O promotor do NASCAR tem o compromisso de reduzir, rapidamente, as emissões de gases de escape no campeonato e, para cumpri-lo, também admite o recurso à eletrificação.
Confirma-o com protótipo desenvolvido com a equipa que trabalhou no desenvolvimento da geração atual de máquinas da Cup Series ou no Chevrolet Camaro ZL1 com que a Hendrick Motorsports participou na edição de 2023 das 24 Horas de Le Mans.
O protótipo nas imagens tem três motores elétricos da austríaca STARD, empresa que também equipou o Ford F-150 Lightning SuperTruck que dominou a edição de 2024 da Rampa de Pikes Peak (Colorado, EUA). O sistema alimentado por bateria com 78 kWh de capacidade assegura a disponibilidade de quatro rodas motrizes e rende uma potência máxima combinada de 1000 kW/1341 cv!
A “start-up” suíça Bcomp trabalhou no material compósito de todos os painéis da carroçaria de protótipo que tem o mesmo chassis dos “Next Gen” que competem no NASCAR desde 2022, com direção, rodas e suspensões adaptadas por equipa de engenheiros que também teve de integrar sistemas de recuperação de energia nos travões. O formato do modelo também muda, seguramente para manutenção da atratividade de competição que conta com a participação de três construtores cada vez mais adeptos de elétricos e Sport Utility Vehicles (SUV): Chevrolet, Ford e Toyota.
Durante a apresentação do protótipo novo, a NASCAR comprometeu-se com “zero emissões” no campeonato em meados da próxima década, mas admitiu tratar-se de mudança muito complexa para competição que sempre promoveu os «motores de combustão interna». E a ambição estende-se a todas as operações associadas à organização, nomeadamente à logística.
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