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Nissan promete 30 novidades em três anos

Foto do escritor: E-AutoE-Auto

Atualizado: 27 de mar. de 2024

Aumentar as vendas mundiais em cerca de um milhão de unidades, diminuir as despesas de produção e solidificar parcerias inteligentes são os três dos pilares do plano estratégico novo (Arc) a implementar pelo fabricante nipónico até 2030, que tem outra superambição: paridade de preços entre automóveis com motores elétricos e térmicos!



Estes objetivos foram anunciados pela marca nipónica ao abrigo de um plano estratégico intermédio, denominado “The Arc” (arco), que faz precisamente a ligação entre o plano de negócio “Nissan NEXT”, que vigorou entre 2020 e 2023, e o “Nissan Ambition 2030”, que é mais de visão de longo prazo. O programa agora revelado está dividido entre necessidades imediatas para abordar no período que compreende os anos fiscais de 2024 a 2026 e as medidas a tomar até 2030.

 

A marca que integra a Aliança Renault/Nissan/Mitsubishi pretende reforçar o investimento na eletrificação, mas também em novas soluções de produção que visam tornar os automóveis elétricos mais acessíveis, tendo como objetivo atingir uma paridade de custos mais rápida entre os veículos com motor elétrico e os de motor de combustão interna, com o objetivo de conseguir essa paridade de custos em 2030.


Tendo como ponto de partida este novo plano estratégico dividido em duas partes, a Nissan vai tomar ações para garantir um crescimento nas vendas através de uma estratégia regional ao mesmo tempo que acelera a transição para os veículos elétricos, embora garanta que o fará “suportada por um portefólio equilibrado de produtos eletrificados/MCI, crescimento de volume nos principais mercados e disciplina financeira”.



A marca tem por objetivo aumentar as vendas anuais em um milhão de unidades e melhorar, também, as suas margens de lucro operacionais em mais de 6% até 2026. Esta será a base para aplicar a segunda parte do plano, o qual ambiciona uma transição faseada para os veículos elétricos em simultâneo com um crescimento rentável, apoiada por parcerias inteligentes, inovações diferenciadoras e novas fontes de lucro (potencialmente, decorrentes de "software").

 

O potencial de receitas daquilo a que a Nissan chama de “novas oportunidades de negócio” atinge os 2,5 triliões de ienes (mais de 15 triliões de euros) no ano fiscal de 2030

A competitividade dos veículos elétricos também está inserida nesta segunda fase, aqui com o fabricante a planear um investimento superior a 400 mil milhões de ienes (cerca de 2.5 mil milhões de euros) no aumento da capacidade instalada de baterias (para 135 GWh à escala global), suficiente para 1.35 milhões de veículos elétricos no final de 2030.



Portefólio equilibrado 

A Nissan pretende lançar 30 novos modelos no decurso dos três próximos anos, dos quais 16 serão eletrificados e 14 equipados com motor de combustão interna, indo ao encontro das diferentes velocidades da eletrificação nos mercados globais.

 

No mesmo sentido, a Nissan planeia lançar um total de 34 modelos eletrificados a partir do ano fiscal de 2024 e até 2030 para cobrir todos os segmentos, com o “mix” de modelos eletrificados esperado na ordem dos 40% globalmente no ano fiscal de 2026, devendo chegar aos 60% no final da década.


A Nissan planeia lançar um total de 34 modelos eletrificados a partir do ano fiscal de 2024 e até 2030 para cobrir todos os segmentos

 

Essa ofensiva de produto será suportada por novas abordagens de desenvolvimento e de produção que têm por ambição tornar os veículos elétricos mais acessíveis e mais rentáveis para a marca. Desta forma, ao desenvolver os veículos elétricos em famílias, integrando motores, utilizando soluções de produção modular de próxima geração, fornecimentos por sinergias de grupo e inovações de bateria, a Nissan pretende reduzir o custo da próxima geração de veículos elétricos em 30%, quando comparado com o atual Ariya e atingir a tão ambicionada paridade entre elétricos e combustão no ano fiscal de 2030.

 

Na área de desenvolvimento de automóveis por famílias, o custo podem ser reduzido em até 50%, a variação de componentes de equipamento em até 70% e o tempo de desenvolvimento encurtado em cerca de quatro meses. As novas soluções de produção modular também permitirá reduzir o tempo de produção por veículo em 20%.



Novas baterias 

No plano da Nissan está ainda a adoção de novas baterias de composição diferente para se direcionarem a diferentes mercados a partir de 2028: iões de lítio (NCM li-ion), fosfato de ferro-lítio (LFP) e de estado sólido. As primeiras serão substancialmente melhoradas, reduzindo o tempo de carregamento rápido em 50% e melhorando a densidade energética também em 50% em comparação com a tecnologia utilizada no Ariya. As segundas serão desenvolvidas e produzidas no Japão, ambicionando uma redução de preço de 30% em comparação com o elétrico Sakura, à venda no Japão. Por fim, as de estado sólido permitirão uma melhoria em todos os aspetos de utilização.

 

As tecnologias de condução autónoma, como a próxima geração do conjunto de sistemas Pro-Pilot, serão também aceleradas preconizando a adoção da totalidade das tarefas da condução pelo veículo em determinadas condições.



Europa com margem para crescer 

Por regiões, a Nissan estabelece um objetivo de crescimento de 300.000 unidades no conjunto de mercados compostos por África, Médio Oriente, Índia, Europa e Oceânia até ao ano fiscal de 2026 (comparativamente ao ano fiscal de 2023). Na Europa, estão previstos seis novos modelos, com o intuito de atingir um “mix” de vendas de veículos elétricos de passageiros de 40%.

 

Nas Américas, o crescimento ambicionado é de 330.000 unidades no ano fiscal de 2026 (também em comparação com o ano homólogo de 2023), com um investimento previsto de 200 milhões de dólares em soluções de experiência ao cliente nos Estados Unidos da América. Neste país (e no Canadá) serão lançados sete novos modelos. Na China, a marca espera renovar 73% da sua gama e lançar oito novos automóveis de Novas Energias, incluindo quatro sob a marca Nissan.


Na Europa, estão previstos seis novos modelos

 

No mercado doméstico, o japonês, a ambição passa por renovar 80% da sua gama de modelos, lançando cinco automóveis totalmente novos para atingir 70% de eletrificação na gama completa.

 

"Com este plano abrangente, vamos aumentar a competitividade da Nissan e alcançar uma rentabilidade sustentável", referiu Makoto Uchida, CEO da marca japonesa. "A Nissan está confiante de que tem o que é necessário para executar corretamente este plano, que nos fornecerá a base sólida de que necessitamos para alcançar a nossa visão “Nissan Ambition 2030”".

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