Britânico da McLaren impõe-se no “território” de Verstappen, vencendo o tricampeão mundial por 22,896 s (ninguém ganhou por margem mais confortável neste campeonato!). O segundo sucesso do piloto na Fórmula 1 (e em 2024), combinado com a volta mais rápida no Grande Prémio dos Países Baixos, valem 26 pontos "dourados" ao inglês de 24 anos, que reduziu a desvantagem para o rival na luta pelo título de 78 pontos para 70. Esta época, recorda-se, ainda tem mais nove corridas.
A Fórmula 1, agora, depois de cumprida a pausa para férias, pára a 8 de dezembro, após a bandeira de xadrez no Grande Prémio do Abu Dhabi. Mas, até lá, neste ano com o número recorde de 24 corridas, anuncia-se ponta final de temporada muito excitante, com duelos eletrizantes pelos títulos de pilotos e construtores, devido à aproximação surpreendente tanto de Norris a Verstappen como da McLaren à Red Bull-Honda RBPT.
Esta tarde, em Zandvoort, na ronda 15 do Mundial de 2024, vitória de Lando Norris na edição 34 do Grande Prémio dos Grandes Prémios Baixos, que Max Verstappen ganhou sempre desde a reintrodução da corrida no mapa do Mundial, em 2021. O neerlandês, apoiado pelos compatriotas, perseguiu a quarta vitória consecutiva, o que igualaria o recorde de quatro triunfos de Jim Clark, que remonta a 1967, mas o objetivo ficou por cumprir.
“Ambicionamos sempre mais e até arranquei bem, conquistando dde imediato a frente da corrida, mas a verdade é que nunca fui mais rápido do que o Lando, mesmo tentando-o", admitiu Max.
“Ambicionamos sempre mais e até arranquei bem, ganhando de imediato a frente da corrida, mas nunca fui mais rápido do que o Lando Norris, mesmo tentando-o! Tenho de agradecer o apoio dos fãs e sentir-me contente com a segunda posição e os pontos que somei”, disse Verstappen antes da cerimónia no pódio, conformado com a perda da vantagem que a Red Bull tinha sobre a McLaren. Nas primeiras 10 corridas da temporada, o tricampeão e comandante do Mundial de 2024 totalizou sete vitórias – não ganha desde Espanha, a 23 de junho! Esta tarde, em Zandvoort, Max cumpriu o 200.º grande prémio na Fórmula 1 e somou o 108.º pódio (10.º este ano).
Lando Norris não tem o supercurrículo de Verstappen, mas passou a contar com o monolugar mais rápido do momento na Fórmula 1. O britânico, nos Países Baixos, comemorou apenas a segunda vitória na categoria-rainha do desporto automóvel – primeira a 5 de maio, em Miami, EUA, na ronda 5 da temporada –, mas já totaliza 22 pódios, incluindo nove em 2024. Mais importante: o britânico, no arranque para as 72 voltas aos 4,259 km de Zandvoort, perdeu a vantagem de arrancar da “pole”, com Max a ultrapassá-lo imediatamente após o “tiro de partida”, na travagem para a curva 1 de circuito que tem 14, mas controlou-se emocionalmente e regressou à primeira posição, de forma definitiva, no início da volta 18 – depois, perdeu-a só de forma temporária (entre as voltas 29 e 34), para o parceiro de equipa Oscar Piastri, com a paragem na boxe da McLaren para montar pneus novos no MCL38. No final, ainda “atacou” a volta mais rápida da corrida, foi bem-sucedido e somou ponto de bónus.
“Se esquecer o arranque, a corrida foi perfeita. O carro esteve formidável de início a fim. Percebi que o nosso ritmo era mais forte, mantive-me tranquilo e ataquei no momento certo”, resumiu o britânico. Em Zandvoort, numa corrida sem acidentes e incidentes (zero intervenções do Safety Car, zero bandeiras amarelas e, também, zero abandonos), terceira posição surpreendente de Charles Leclerc, da Ferrari. O monegasco, sexto na grelha de partida, protagonizou atuação notável. A Scuderia, esta época, tem mais argumentos nos grandes prémios do que nas qualificações.
No calendário do campeonato, segue-se Monza, Itália, o Templo da Velocidade!…
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