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Renault abre centro de investigação na China

Foto do escritor: João IsaacJoão Isaac

Atualizado: 22 de jan.

Marca francesa procura beneficiar da ampla experiência da indústria chinesa no desenvolvimento de automóveis elétricos e da sua tecnologia.



A Renault inaugurou um centro de investigação e desenvolvimento na China. Ainda que não comercialize veículos naquele mercado, o Grupo Renault pretende, através do seu ACDC – Advanced China Development Centre, tirar proveito da enorme experiência local em termos de tecnologia elétrica para automóveis.


Em entrevista à publicação China Daily, Luca de Meo, CEO da Renault, terá ficado impressionado com a reação dos profissionais chineses do setor quando comentou a sua intenção de produzir um elétrico acessível – abaixo de 20.000 euros – e de o desenvolver em apenas dois anos. Uma vez que as suas equipas na Europa terão considerado a tarefa impossível, foi tomada a decisão de abrir o novo ACDC, o qual terá como uma das primeiras tarefas, trabalhar no desenvolvimento do novo Twingo E-Tech, planeado para 2026.



O novo ACDC é composto por equipas especializadas que se irão concentrar nos domínios da tecnologia, da estratégia de compras e de custos. As suas principais tarefas incluem a prospeção, o estabelecimento de redes de fornecedores e o desenvolvimento de veículos e sistemas, o que contribui para acelerar o processo de desenvolvimento de produtos do Grupo Renault. Luca de Meo terá ainda elogiado a tecnologia e a cadeia de fornecimento de automóveis elétricos da China, especialmente os avanços alcançados em termos de baterias.


O responsável máximo pela marca do losango sublinhou também o facto de a Renault ter reforçado a sua parceria com o fabricante chinês de baterias CATL, comentando ainda que as empresas líderes da indústria automóvel chinesa “possuem uma criatividade que é verdadeiramente notável para os entusiastas de automóveis" e que “embora sejam de facto concorrentes, também podem servir de inspiração para nós".


O Twingo E-Tech será um dos primeiros frutos desta decisão.

Com esta expansão para a China, a Renault pretende acelerar significativamente os ciclos de desenvolvimento dos seus veículos. O Twingo E-Tech será um dos primeiros frutos desta decisão. O modelo será desenvolvido com a colaboração de um parceiro chinês, mas a sua produção ocorrerá na Europa, na Eslovénia.

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