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Gasly custa "zero" à Alpine!

Foto do escritor: Pedro JunceiroPedro Junceiro

Pela primeira vez na Fórmula 1, um piloto terminou uma temporada sem causar as despesas associadas às reparações de danos nos monolugares. Conseguiu-o Pierre Gasly, da Alpine, e logo numa época com um número recorde de Grandes Prémios (24). E a escuderia ainda lucrou (e muito!) com os desempenhos do francês.



Numa temporada muitíssimo bem disputada na Fórmula 1 (e foi-o tanto entre as equipas de "ponta" como entre as que competem no meio da tabela), a Alpine-Renault, conseguiu recuperar de uma primeira fase de Mundial aquém das expectativas para garantir uma sexta posição no campeonato de construtores, valendo-se da experiência, consistência e rapidez de Pierre Gasly, piloto francês de 28 anos que cumpriu a oitava época na categoria número um do desporto automóvel, terminando-a no "top-10", com 42 pontos. À escuderia francesa, a oitava posição que ocupou durante muitos meses valeria, apenas em prémios monetários diretos, menos 30 milhões de euros!

 

O francês esteve na luta pelas posições da frente na última corrida da temporada, no Abu Dhabi, terminando em sétimo, depois de qualificar-se em sexto, resultado que demonstrou o ótimo momento de forma do piloto na ponta final do campeonato (melhores resultados: terceiro em São Paulo, Brasil, na ronda 21, e quinto no catar, na 23). Paralelamente, Gasly conseguiu um feito inédito na modalidade (nos tempos modernos, pelo menos): ao evitar acidentes e despistes, terminou a época sem causar quaisquer prejuízos à Alpine-Renault!



O registo perfeito de Gasly ganha contornos ainda mais interessantes pelo facto de esta ter sido a temporada mais longa na história da Fórmula 1, na qual protagonizou "contacto" com o compatriota Esteban Ocon, então companheiro de equipa, no Grande Prémio do Mónaco, incidente que obrigou o segundo a abandonar de forma precoce. Este registo não considera os problemas mecânicos ocorridos ao longo da época, que não são da responsabilidade dos pilotos.

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