De acordo com o CEO da marca no mercado europeu, a Smart está a trabalhar num novo citadino elétrico para substituir o Fortwo

A Smart está a trabalhar no desenvolvimento de um novo modelo 100% elétrico de dimensões muito compactas para substituir o descontinuado Fortwo. No entanto, de acordo com as palavras do seu CEO na Europa, Dirk Adelmann, a rentabilidade do projeto terá de ser confirmada antes de ser dada a luz verde final.
De acordo com o site Autocar, a confirmação pode vir a ser dada dentro de poucos meses. Em declarações à publicação britânica, Adelmann reconheceu o forte argumento comercial de um veículo urbano compacto da nova era - "não apenas na Europa, mas particularmente para a Europa, por isso faria sentido lançá-lo no mercado".
Já existem, confirmou, propostas para o novo modelo conhecido internamente como “Projeto 2”, o qual deverá vir a adotar a designação oficial #2, em linha com a mais recente identificação de modelos da gama da marca. Quando questionado se o nome #2 não causaria alguma confusão perante os bem maiores #1 e #3, já disponíveis, Adelmann avançou que a designação foi propositadamente reservada, uma vez que se trata de um número icónico, ideal para o sucessor do Fortwo.
Segundo o responsável máximo da Smart na europa, os números ímpares ficarão associados a modelos SUV e SUV coupé, ficando os pares reservados para outro tipo de produtos.
Ainda no que à estratégia de modelos diz respeito, o responsável máximo da Smart no velho continente disse também que os números ímpares ficarão associados a modelos SUV e SUV coupé, ficando os pares reservados para outro tipo de produtos. De forma a tornar o projeto rentável, assume, a Smart terá obrigatoriamente de encontrar um parceiro para o levar avante, dividindo os custos de desenvolvimento e produção.
"Este segmento não é enorme na Europa. O melhor ano para o Fortwo foi de cerca de 100.000 unidades e isso não é suficiente para justificar uma plataforma", disse Adelmann. "Se partilharmos esta plataforma com parceiros - ainda estamos em fase de avaliação - podemos também partilhar os custos de investimento e o local de produção, etc., e assim começa a fazer sentido. A última coisa que queremos fazer é produzir um veículo em que ninguém está a ganhar dinheiro, porque esse veículo não vai durar muito tempo. Queremos ter um negócio positivo para nós, para os nossos concessionários e, no final, para os nossos clientes", comenta Adelmann.
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