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Foto do escritorPedro Junceiro

Stellantis já procura sucessor para Tavares

Atualizado: 28 de set.

O Grupo Stellantis já procura um sucessor para Carlos Tavares, que deverá deixar o cargo de CEO da companhia multinacional em 2026. As dificuldades no mercado norte-americano e as pressões laborais também na Europa estarão a obrigar o grupo automóvel a procurar uma nova liderança.



Autor do plano de recuperação da PSA após os anos da crise financeira da primeira metade da década de 2010 e líder da Stellantis após a fusão entre a PSA e a Fiat Chrysler Automobiles (FCA), o português Carlos Tavares deverá deixar o cargo de CEO este grupo em 2026.

 

Os resultados aquém dos esperados na América e também as pressões laborais que existem não só nesse continente, mas também na Europa, estarão na base de um plano de sucessão para Carlos Tavares.

 

O processo de seleção estará a ser levado a cabo pelo Presidente da Stellantis NV, John Elkann, com a Bloomberg (acesso pago) a obter da Stellantis a confirmação de que existe, efetivamente, a procura por um novo CEO, enquadrando este desenvolvimento como uma fase “natural” da companhia.



No entanto, o processo de mudança do CEO não terá lugar antes de 2026, de acordo com as informações recolhidas e o próprio Tavares será um dos nomes incluídos na lista de nomes para o cargo, ainda de acordo com a Bloomberg.


A mudança do CEO não terá lugar antes de 2026,

 

Entre os motivos para esta previsível mudança na frente dos destinos da Stellantis estará o abrandamento das vendas e dos lucros no mercado americano, no qual a companhia é bastante forte com marcas como a Jeep, Chrysler, Dodge ou RAM. Recentemente, algumas figuras dos Estados Unidos da América mostraram o seu descontentamento com o rumo da Stellantis para as marcas locais, que pedem mais apoio no escoamento dos seus inventários.



Além disso, em matéria laboral, a Stellantis e sindicatos de trabalhadores dos Estados Unidos (UAW) e de Itália têm mantido diferendos públicos, que no caso europeu vão culminar numa greve convocada pela FIM-CISL para o próximo dia 18 de outubro, contra a quebra na produção automóvel em fábricas do grupo naquele país.

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