Stellantis expande gama híbrida
- João Isaac
- 15 de jan.
- 2 min de leitura
Responsável máximo do consórcio automóvel na Europa, Jean-Philippe Imparato, reconhece importância das motorizações híbridas no contexto atual de abrandamento na procura de elétricos e obrigação de redução substancial das emissões poluentes.

O grupo Stellantis vai reforçar a sua aposta em motorizações híbridas, nos seus vários níveis de eletrificação. De acordo com uma notícia avançada pela Auto Express e em declarações à publicação britânica, Jean-Philippe Imparato assume que não pretende apostar exclusivamente em veículos elétricos uma vez que o interesse dos clientes continua algo estagnado.
Algo que o Chief Operating Officer da Stellantis na Europa Alargada também se recusa a fazer é retirar a sua oferta a combustão do mercado, de forma a forçar artificialmente o crescimento da quota dos elétricos. O seu objetivo é sim ampliar a gama de modelos híbridos, em especial nos segmentos inferiores, uma vez que o custo dos modelos 100% elétricos é muito elevado para os seus clientes.
Imparato assegurou que irá apresentar, durante as próximas semanas, o seu plano de atualização de produto e de motorizações eletrificadas para os próximos três anos ao conselho de administração da Stellantis. O seu plano deverá incluir propostas com tecnologia mild hybrid e full hybrid nos segmentos inferiores, mas “reagiremos de acordo com a evolução do mercado”, garantiu. “Em termos de oferta, a Stellantis irá dar resposta. E dará resposta com um preço de entrada justo.”
Utilização das plataformas “multienergia” é essencial
Algo que considera absolutamente essencial para a concretização do seu plano é a utilização das plataformas “multienergia” da Stellantis, as quais permitem produzir veículos com diversos níveis de eletrificação. “Se explorarmos ao máximo o potencial das plataformas ‘multienergia’, resolvemos o problema”, assume Jean-Philippe Imparato. Porém, para colocar em prática o seu plano de adaptabilidade à evolução do mercado, reconhece serem necessários dois meses prévios para modular a produção.
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