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Foto do escritorJosé Caetano

Terceira geração do Q5 no início de 2025

Na Audi, semanas movimentadíssimas, com a estreia mundial da terceira geração do Q5, Sport Utility Vehicle (SUV) importantíssimo para os resultados comerciais e financeiros do fabricante do Grupo VW, após as apresentações dos A5 (Sportback e Avant) e dos A6 e-tron (Sportback e Avant). O primeiro ficará disponível somente no primeiro trimestre de 2025



A Audi ambiciona aproximar-se de BMW e Mercedes-Benz, objetivo que pressupõe investimentos massivos em automóveis novos, sobretudo nesta fase de mudança no paradigma dominante na indústria há mais de 100 anos, com a substituição do motor de combustão interna pelo elétrico. Por isso, muito pouco tempo depois de duas estreias importantes (A5 Sportback/A5 Avant e A6 Sportback e-tron/A6 Avant e-tron), a marca dos quatro anéis apresenta a terceira geração do Q5, Sport Utility Vehicle com introdução comercial programada somente para o primeiro trimestre de 2025.

 

Baseado na mesma arquitetura técnica do(s) A5, a Premium Platform Combustion (PPC) e produzido em San José Chiapa, em Puebla, no México, o SUV mede 4,72 m de comprimento e, no arranque da carreira, apresentar-se-á apenas com motores de combustão apoiados por sistemas híbridos de 48V (MHEV), mesmo se também existem planos para híbridos Plug-In (PHEV). A marca apresentou apenas o Q5 e o SQ5, desconhecendo-se, de momento, qualquer informação sobre um Sportback.



No Q5 novo, dois motores com 4 cilindros e 2 litros, ambos com 204 cv (2.0 TFSI a gasolina e 2.0 TDI a gasóleo). Anunciam-se três níveis de equipamento: advanced, S line e Black line. No SQ5, que tem conteúdos e desenho específicos, V6 3.0 com 367 cv. Só o Diesel está disponível com tração dianteira ou integral. Os outros dois SUV, de série, apresentam-se equipados com a tecnologia quattro. Nos três, caixa automática de 7 velocidades e sistema híbrido para rede elétrica complementar a 48V que integra máquina com 24 cv alimentada por bateria de fosfato de ferro-lítio com 1,7 kWh de capacidade. Este motor tem capacidade para movimentar o Audi sem intervenção da mecânica térmica apenas em manobras a baixa velocidade e também atua como motor de arranque. Adicionalmente, ativa o compressor do ar condicionado e recupera energia durante as desacelerações e travagens.



No chassis do Q5, de série, molas helicoidais (no caso do SQ5, a regulação é mais desportiva). Em opção, suspensão com molas pneumáticas e amortecedores que admitem a regulação eletrónica do nível de firmeza (este sistema também permite aumentar ou diminuir a altura ao solo, de forma a dispormos de mais liberdade de ação, se decidirmos aventurar-nos fora do asfalto das autoestradas e estradas que percorremos quotidianamente). Para as rodas, jantes de 19’’ a 21’’.



No interior, de série, MMI panoramic display com dois monitores arrumados lado a lado no painel de bordo e sob a mesma estrutura curva – o primeiro, o Audi Virtual Cockpit, tem 11,9’’ e apresenta-nos a instrumentação; já o segundo, o MMI Touch, é de 14,5’’ e está dedicado ao sistema multimédia. E partilham a tecnologia OLED. Opcionalmente, terceiro monitor do painel de bordo, com 10,9’’, para o passageiro dianteiro.


O sistema operativo do Q5, o Android Automotive OS, permite atualização “online”

 

O sistema operativo do Q5, o Android Automotive OS, permite atualização “online” e “download” de aplicações. A marca alemã também otimizou o Head-Up Display, dotando-o de capacidades que não tinha, como a controlo de diversas funções do automóvel ou do equipamento multimédia. Também existe assistente pessoal que reage a comandos vocais (Audi assistant) e é apoiado por inteligência artificial.



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