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Vandoorne vence ePrix de Tóquio

Atualizado: 18 de mai.

Está cumprida a primeira metade da Época 11 da Fórmula E. No primeiro ePrix do sim de semana do Mundial em Tóquio, no Japão, vitória surpreendente de Stoffel Vandoorne, num Maserati. Nesta corrida dominada pela chuva, António Félix da Costa, num Porsche, foi sétimo e consolidou a segunda posição no campeonato. Este domingo, no Tokyo Big Sight, ronda 9 da temporada.



O belga Stoffel Vandoorne, da Maserati, venceu a ronda 8 do Mundial de Fórmula E, a primeira corrida do fim de semana do campeonato de monolugares elétricos em Tóquio, Japão. O campeão da Época 8 não ganhava um ePrix desde o Mónaco-2022, precisamente a temporada do título.



 Vandoorne e a Maserati impuseram-se numa corrida que a chuva tornou caótica e conseguiram-no de forma magistral, embora beneficiando da sorte que protege os audazes. Só 14.º na grelha de partida, o belga de 33 anos arriscou queimar energia para poder parar nas boxes, para o recarregamento (obrigatório) da bateria do Tipo Folgore muito precocemente e piloto e equipa decidiram muitíssimo bem!



Quase de seguida, problema técnico no DS Penske do alemão Maximilian Günther (vencedor de Tóquio-2023, num Maserati), obrigou o polaco Marek Hanaczewski, o diretor de corrida da Fórmula E, a ordenar exibição da bandeira vermelha e a parar a corrida. No relançamento, e ainda com 20 voltas por cumprir, Stoffel Vandoorne foi recuperando posições, acabando por assumir o comando quando terminaram, entre os homens da frente, as paragens nas boxes para o Pit Boost.



Depois, até à bandeira de xadrez, Vandoorne geriu a energia, ainda apanhou susto quando perdeu o controlo do Maserati, devido à água na pista, chegando mesmo a tocar em muro no circuito, mas o incidente fê-lo perder apenas alguma da (muita) vantagem para o britânico Oliver Rowland, da Nissan, que dominou até a paragem não programada da corrida. O terceiro em Tóquio: Taylor Barnard, da McLaren. “O nosso plano funcionou! A decisão estratégica foi muito ousada, pois consistiu em queimar energia no início para abrirmos a janela de paragem nas boxes mais cedo. Tivemos sorte com a bandeira vermelha, que reagrupou o pelotão. Após a segunda partida, foi tudo muito difícil e tive de certificar-me de que tinha energia suficiente, pois sabia que acabaria por herdar a liderança”, disse Vandoorne, que ganhou pela 4.ª vez em 95 ePrix na Fórmula E. O belga é 8.º no campeonato, com 44 pontos.



Félix da Costa consolida segunda posição no Mundial 

António Félix da Costa, no Porsche 9XX Electric, 11.º à partida, foi sétimo e, assim, consolidou a segundo posição no Mundial, mesmo perdendo mais 14 pontos para o primeiro, Rowland. Cumprida a primeira metade da temporada, o português tem menos 60 pontos do que o britânico. Esta desvantagem não é irrecuperável, mas o piloto da Nissan vive o melhor momento de forma da carreira neste campeonato.



“Não sabíamos que a grelha de partida seria organizada em função dos tempos do Treino Livre 2. Pensávamos que seria a classificação do campeonato, na ausência de qualificação. Um erro técnico importante. Estivemos muito tempo parados nas boxes e talvez pudéssemos ter feito voltas mais rápidas. Na corrida, o arranque foi péssimo, baixei de 11.º para 16.º e, depois, procurei limitar os danos. Nestes dias, é importante somar pontos. Os campeonatos ganham-se assim! Mas, esta época, o Rowland não tem dias”, comentou Félix da Costa.



Este domingo, segunda ePrix do fim de semana do Mundial de Fórmula E no Japão,

Também às 7h05 em Portugal Continental, mais 8 horas em Tóquio. E António está otimista para o arranque da 2.ª metade da temporada. “Não há previsão de chuva e tenho um carro bom. Espero uma qualificação positiva e uma corrida sólida para regressar aos pódios”, concluiu.




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