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Foto do escritorJosé Caetano

Verstappen e Red Bull de regresso às vitórias

Na edição 38 do Grande Prémio do Japão, a 34.ª em Suzuka, domínio absoluto dos campeões mundiais, com Max 1.º e Pérez 2.º (31.º "1-2" da escuderia austríaca, 3.º em 2024, em quatro corridas!). Na 3.ª posição, Carlos Sainz (Ferrari)



É o regresso da "normalidade" à Fórmula 1, depois da surpresa em Melbourne, Austrália, com a vitória de Carlos Sainz (Ferrari), depois da desistência de Max Verstappen, devido a problema de travões no RB20, após séries de nove vitórias e 43 corridas sem abandonos no Mundial. O neerlandês ganhou pela 57.ª vez na categoria mais importante do desporto automóvel, a 3.ª este ano e a 3.ª consecutiva em Suzuka, assim igualando recorde na posse de Michael Schumacher, alemão que também registou três triunfos consecutivos no Japão (2000, 2001 e 2002).


“Encontrei o ritmo de corrida certo e, depois, pude atacar quando tive de fazê-lo e, à vez, gerir o nível de degradação dos pneus. Estou feliz pela vitória e pelo resultado da equipa, depois do mau fim de semana na Austrália. A temporada é longa e precisamos de continuar a trabalhar para progredirmos ainda mais. Acredito que conseguimos fazer ainda melhor e sei que alguns circuitos nos são menos favoráveis», declarou o tricampeão mundial no final das 53 voltas a Suzuka e de corrida que teve duas partidas (na 1.ª, muito pouco tempo depois do “tiro de partida”, na curva 3, os monolugares de Alexander Albon e Daniel Ricciardo colidiram, obrigando a uma bandeira vermelha e à repetição de todos os procedimentos, mas já sem o Williams e o RB na grelha…).



Verstappen, em Suzuka, não liderou de fio a pavio apenas e só devido às paragens nas boxes para mudanças de pneus, mas manteve sempre o controlo da corrida e da vantagem para o companheiro de equipa, Sergio Pérez. Para a Red Bull, trata-se do 3.º “1-2” em 2024, em quatro corridas (curiosamente, na Austrália, também “1-2” para a Ferrari, com Sainz e Leclerc…), e o 31.º na Fórmula, categoria em que os austríacos passaram a somar 116 vitórias, aproximando-se, assim, das 125 da Mercedes, a 3.ª escuderia mais bem-sucedida na história do campeonato, atrás de McLaren (183) e Ferrari (244).



Carlos Sainz, o vencedor na Austrália, também esteve em destaque no Japão. O espanhol da Ferrari perdeu algumas posições na 1.ª paragem para montar pneus novos no SF-24, o que obrigou a uma mudança de estratégia muitíssimo bem-sucedida: realizou a 2.ª muito depois dos adversários diretos e, na ponta final da corrida, garantiu o pódio, ultrapassando Norris e Leclerc. “Pensei que não seria possível, mas a verdade é que funcionou», exclamou. É o 21.º “top-3” do madrileno na Fórmula 1 e o 3.º em 2024.



Finalmente, para Lewis Hamilton outro dia dececionante, com o pior resultado em 14 participações no Grande Prémio do Japão em Suzuka: só 9.º classificado. O britânico da Mercedes, num circuito em que tem 4 vitórias e 7 pódios, nunca tinha acabado qualquer corrida abaixo de 5.º, exceto em 2013, ano em que abandonou.


Na próxima ronda do campeonato, a 5.ª, regresso da Fórmula 1 ao Circuito Internacional de Shanghai e à China, depois de quatro anos de ausência do calendário, devido à pandemia de Covid-19, e 1.º Sprint de 2024 (este ano, seis corridas com este formato a somar ao número recorde de 24 grandes prémios).



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