Robot da Chery já vende automóveis
- Pedro Junceiro

- 20 de out.
- 2 min de leitura
Além dos automóveis, a fabricante chinesa Chery também dispõe de divisão de robótica avançada, daí resultando a “Mornine”, um robô altamente inteligente e autónomo, que pretende revolucionar a interação entre máquinas e humanos.

Apresentada num dos encontros anuais de novas tecnologias da Chery, a robot assistente “Mornine” foi um dos pontos-altos do evento, mostrando os avanços efetuados pela marca chinesa ao nível da robótica, computação e sistemas autónomos.
Este robot é definido pela companhia como um AiMOGA, ou seja um exemplo de Inteligência Artificial com Algoritmo Genético Multi-Objetivo (“Artificial Intelligence (AI) Multi-Objective Genetic Algorithm”, no original), surgindo da ideia da Omoda, uma das marcas da Chery, de criar um “avatar” realista que pudesse apelar à geração Z. Porém, o seu aspeto, com exposição parcial do rosto, acaba por evocar a do ciborgue “Robocop”, criado em Hollywood...
Semelhanças casuísticas à parte, “Mornine” foi inventada inicialmente para o mundo virtual, mas os responsáveis da marca decidiram transpor a assistente virtual para o mundo real, com protótipos já apresentados anteriormente. A destreza da última versão já lhe permite ajudar na venda de automóveis em concessionários da Omoda, na Malásia.
Agora, noutra etapa importante, “Mornine” tornou-se no primeiro robot humanóide do mundo a obter certificação completa da União Europeia (UE), abrangendo tanto “hardware” como “software”. Desenvolvido pela divisão AiMOGA Robotics da Chery, o sistema obteve três certificações importantes – CE-MD (Segurança de Máquinas), CE-RED (Equipamentos de Rádio) e EN 18031 (Cibersegurança e Proteção de Dados) –, refletindo a crescente experiência da Chery em engenharia inteligente e tecnologias do futuro.

No cenário de evolução constante, a Chery prevê que este robot AiMOGA possa expandir a sua presença para cenários de interação humano-máquina de alta frequência, como centros comerciais, exposições, cinemas e centros de serviços governamentais, mas também para espaços mais emocionais, incluindo escolas e instalações de cuidados a idosos.












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