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Citroën C5 Aircross

A Citroën tem geração nova do C5 Aircross. O Sport Utility Vehicle (SUV) mantém a essência do desenho do estudo que o antecipou, apresentado no outono de 2024, no salão de Paris, o que representa mais-valia, por representar mais diferenciação numa paisagem automóvel cada vez mais dominada por este formato. À venda na segunda metade do ano, com motorizações híbridas, híbridas Plug-In e elétricas.



A Citroën mantém-se empenhada no processo de atualização da gama, que está a cumprir com mudança de imagem, a introdução de geração nova de automóveis e o recurso a motorizações modernas, maioritariamente híbridas e elétricas. Depois da substituição de C3, C3 Aircross, C4 e C4 X, a marca apresenta-nos o substituto do C5 Aircross. Comparado com o antecessor introduzido em 2017, o Sport Utility Vehicle (SUV) apenas o formato e o nome. No demais, muda!

 

A introdução do C5 Aircross novo coincide com aumento expressivo na procura de SUV compactos – 18,1% durante o primeiro trimestre do ano, na comparação com o mesmo período de 2024! –, desempenho que projetou o formato para o topo das vendas na Europa, à frente dos SUV subcompactos (-4,5%). Esta mudança deu-se em fevereiro e deveu-se, sobretudo, aos desempenhos comerciais de automóveis como o VW Tiguan, o número um da tabela, o Peugeot 3008, o quinto, e o VW ID.4, o décimo.



O C5 Aircross novo baseia-se na mesma arquitetura técnica do 3008, automóvel a ganhar tração (no mesmo período, progressão de 47% nas vendas), após arranque de carreira superdiscreto: a STLA Medium da Stellantis, também a plataforma que encontramos no Opel Grandland e no Peugeot 5008. Esta mudança permitiu tanto aumentar as dimensões exteriores como adotar motorizações elétricas ou apenas eletrificadas. De acordo com a Citroën, abertura de encomendas em junho e início das entregas a clientes durante a segunda metade do ano.

 

O desenho do C5 Aircross é diferenciado e diferenciador, mas não surpreende, por aproximar-se muito da imagem do estudo que antecipou este automóvel, revelado no outono de 2024, no salão de Paris, o que significa o cumprimento de promessa. Regista-se o facto. Nas dimensões, esta segunda geração do SUV é maior do que a primeira, com mais 160 mm em comprimento (4,65 m), 50 mm em largura (1,90 m) e 60 mm entre eixos (2,78 m). Este aumento melhora, exclusivamente, a liberdade de movimentos nos bancos traseiros, corrigindo-se, assim, ponto frágil do Citroën. Em contrapartida, a capacidade da mala, com os encostos posteriores na vertical, diminui de 580 litros para 565.



Produção concentrada em França

A Citroën produz o C5 Aircross em Rennes, França, na terceira fábrica da Stellantis preparada para a montagem de automóveis baseados na plataforma STLA Medium (soma-se a Sochaux, também em França, e Melfi, em Itália). Esta unidade recebeu investimentos na ordem dos 160 milhões de euros, de forma a poder fazer versões elétricas, e tem uma capacidade instalada de 100.000 carros/ano, de acordo com o consórcio criado em 2021, na sequência da fusão PSA-FCA. O conglomerado só não fornece a bateria com 73 kWh de capacidade – fá-lo a chinesa CATL. A bateria maior, com 97 kWh de capacidade, é francesa (ACC), assim como o motor elétrico e a eletrónica de potência.



No C5 Aircross, motorizações MHEV (1.2 Turbo com 145 cv), PHEV (195 cv e até 86 km de condução com a mecânica térmica em silâncio) e, nos ë-C5 Aircross, motor elétrico com 210 cv na versão 210 Autonomia Standard, que tem a bateria com 73 kWh de capacidade, e motor elétrico com 230 cv no topo de gama 230 Autonomia Elevada, que beneficia da bateria com 97 kWh de capacidade (o primeiro percorre até 520 km entre recargas e o segundo até 680 km). A Citroën, no Médio Oriente ou na Turquia, também contará com mecânica a gasolina (180 cv) não eletrificada.

 

No PHEV com motor de 4 cilindros e 150 cv e motor elétrico de 125 cv, bateria com 21 kWh de capacidade (o carregador de série admite potências só de até 3,7 kW, o que faz com que uma recarga completa demora 5h15; opcionalmente, carregador de 7,4 kW, o que reduz o tempo da operação para 2h55). Nos dois ë-C5 Aircross, o sistema de carregamento permite potências de até 160 kW com corrente contínua e 11 kW com corrente alterna (22 kW em opção a partir de 2026 e com função V2L para possibilidade de alimentação de dispositivos elétricos externos).



Conforto no topo das prioridades

A Citroën, sem surpresa, concentrou-se, sobretudo, na otimização do conforto, no processo de conceção e desenvolvimento da segunda geração do C5 Aircross. Os bancos Advanced Confort demonstram-no! Os dianteiros contam com programas de aquecimento, massagem e ventilação e propõem até 10 posições de regulação elétrica. Os traseiros beneficiam de encostos (três) preparados para reclinar entre 21º e 33.º, e também podem apresentar-se com sistema de aquecimento. Porém, ao contrário do que sucedia no automóvel precedente, os assentos não permitem os 15 cm de ajuste longitudinal.

 

E este C5 Aircross, precisamente pela prioridade que a Citroën atribui ao conforto, não dispensa as suspensões com batentes hidráulicos progressivos exclusivas da marca. Este sistema conta com amortecedores para a compressão e a extensão e melhora a capacidade de absorção das irregularidades dos pisos e o contacto das rodas com a estrada, por isso contribuindo, diretamente, para o bom desempenho dinâmico do automóvel (reduz muito o rolamento da carroçaria nas transferências de massa).



A apresentação do painel de bordo também muda significativamente. Nesta zona, a Citroën montou dois monitores digitais, um para a instrumentação (10’’), o outro para o sistema multimédia (13’’) – o segundo encontra-se posicionado na vertical, é HD e concentra os comandos da maioria das funções do automóvel. A marca do “double chevron” anuncia-o como muito intuitivo e pouco complexo, uma vez que existe a possibilidade de somar acessos diretos aos programas mais utilizados no menu principal. Entre os muitos recursos tecnológicos, reconhecimento vocal que trabalha em coordenação com o ChatGPT, compatibilidade sem fios com Android Auto ou Apple CarPlay e, nos dois ë-C5 Aircross, navegação apoiada pela Internet, condição para a disponibilidade de planeamento de viagens EV, para deslocações mais eficientes entre os pontos A e B. Complementarmente, atualizações remotas de “software”.



O pacote de assistências à condução integra o Drive Assist 2.0, sistema que conta com mudança semiautomática de faixa de rodagem (o programa atua apenas se o condutor confirmar esta manobra em botão no volante) e regulador de velocidade ativo que atua em coordenação com o sistema de manutenção do carro no centro da via. Somam-se os detetores de veículos nos ângulos mortos dos retrovisores e, ainda, a monitorização permanente do nível de atenção do condutor.



Entre os muitos equipamentos no SUV novo da Citroën, faróis Matrix LEX, tejadilho panorâmico em vidro (1069 mm de comprimento e 720 mm de largura), projetor de informações no pára-brisas (Head-Up Display) que admite personalização de tudo o que é apresentado, e portão elétrico com função mãos-livres.

 

Na apresentação do C5 Aircross, Thierry Koskas, diretor da Citroën, prometeu SUV posicionado abaixo de Opel Granland e Peugeot 3008. “O mercado é competitivo e este automóvel concorre no ‘coração’ do segmento C e na categoria que vale mais vendas na Europa”, disse.

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