Honda reforça investimento nos híbridos
- João Isaac
- 20 de mai.
- 2 min de leitura
Redução da procura por veículos elétricos leva marca japonesa a reformular estratégia de eletrificação.

A Honda anunciou o reforço do investimento no desenvolvimento de propulsores híbridos devido ao aumento da procura por este tipo de motorização. Por oposição, os modelos 100% elétricos e os seus elaborados sistemas de software irão ver o seu desenvolvimento abrandar, pelo menos até 2030, acompanhando a situação atual do mercado. A Honda prevê que, até ao final da década, os elétricos não representem ainda 30% das suas vendas.
De acordo com a sua comunicação oficial, a marca japonesa pretende lançar a nova geração de automóveis híbridos no mercado já a partir de 2027, reconhecendo que a tecnologia híbrida desta ofensiva de produto irá desempenhar um papel de grande importância no período de transição até que os veículos puramente elétricos se tornem verdadeiramente populares.

De acordo com o novo plano estratégico agora anunciado, a Honda pretende igualmente melhorar a sua rentabilidade com a expansão contínua do seu negócio de motociclos, em conjunto com os efeitos da redução de custos no ramo automóvel associados à adoção da próxima geração do sistema híbrido e:HEV e das respetivas plataformas, o qual conduzirá, antecipa a Honda, ao aumento das vendas de modelos híbridos.
Um dos objetivos da nova geração de tecnologia híbrida é melhorar a eficiência no consumo de combustível em cerca de 10%, ao mesmo tempo que se procuram reduzir os próprios custos do sistema híbrido em cerca de 50% relativamente à geração de produto de 2018. No que diz respeito a novos modelos, a Honda pretende lançar 13 novos híbridos a nível global em apenas quatro anos e já a partir de 2027. A nova geração de modelos híbridos utilizará um novo símbolo, um “H” reformulado que simboliza o processo de transição dos automóveis da marca.

A estratégia de desenvolvimento de tecnologia e de eletrificação da Honda será adaptada aos respetivos mercados, com planos especificamente desenvolvidos, por exemplo, para o mercado chinês, onde a eletrificação está a progredir a bom ritmo, bem como para o mercado norte-americano, com soluções híbridas especialmente desenvolvidas para veículos de maiores dimensões e pensadas para elevadas capacidades de reboque.
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