Jaguar Land Rover continua “parada”
- Pedro Junceiro

- 17 de set.
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A Jaguar Land Rover (JLR) ainda está a sofrer com os efeitos do ciberataque de que foi vítima entre o final de agosto e o início do mês, e obrigou à paragem imediata das operações em todas as fábricas do consórcio no Reino Unido (Solihull, Halewood e Wolverhampton). A empresa antecipa prejuízos de muitos milhões de euros e existem fornecedores que temem a falência, devido a episódio que pode prolongar-se até dia 24 para facilitar o processo de investigação forense.

“Tomámos esta decisão para que a investigação forense do incidente cibernético prossiga sem obstáculos e enquanto preparamos as diferentes etapas do reinício controlado das nossas operações globais, o que demora tempo”, adiantou a JLR em comunicado, informando ainda que “continuaremos a atualizar [a situação] à medida que a investigação avança”.
A JLR, empresa propriedade da indiana Tata Motors, estará a sofrer prejuízos de muitos milhões de euros com esta paragem nas linhas de montagem, mas os impactos do episódio classificado como “muito grave” estendem-se até à rede de fornecedores, que também já demonstrou preocupação com potenciais perdas de postos de trabalho ou até mesmo de falências, devido à quebra na atividade.

O sindicato Unite the Union, o maior do Reino Unido, alertou para o potencial de perda de postos de trabalho, caso a paragem se prolongue por muito mais tempo e apelou ao governo que interceda para apoiar os trabalhadores afetados. A JLR também está confrontada com procura decrescente dos automóveis que produz. E a “guerra” de tarifas entre Europa e EUA aumenta as nuvens negras na linha do horizonte.







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