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Mercedes GLC elétrico ainda em 2025

A Mercedes-Benz está a ultimar o desenvolvimento da versão 100% elétrica do GLC, modelo mais popular da marca alemã, tendo cumprido o processo de testes nas estradas geladas da Suécia. O GLC com tecnologia elétrica EQ irá propor várias novidades em termos de eficiência e de tecnologia dos sistemas elétricos de alta voltagem.


Mercedes GLC elétrico

Tendo sido o SUV mais vendido da Mercedes-Benz em 2024, o GLC irá passar a contar com versão 100% elétrica muito em breve, dando seguimento à estratégia da Mercedes-Benz de oferecer uma gama diversificada de tecnologias motrizes para ir ao encontro dos gostos dos clientes. Concebido de raiz para albergar esta tecnologia, o GLC incorpora vários avanços em termos de funcionalidade dos motores elétricos, da tração integral 4Matic e do desempenho térmico geral.

 

Protótipos fortemente camuflados do GLC elétrico cumpriram uma das fases mais importantes do desenvolvimento de qualquer automóvel novo. Na região mais a Norte da Suécia, mais concretamente, em Arjeplog, o modelo totalmente novo da marca alemã foi sujeito a testes de fiabilidade e de desempenho que simulam vários anos de utilização diária por parte dos condutores.



Durante esses testes, o GLC elétrico demonstrou qualidades cimeiras no refinamento de condução, bem como motricidade elevada graças à tração integral que, neste caso, conta com motor elétrico dianteiro que se pode acionar ou desativar (funcionando então apenas como um 2WD) consoante as necessidades através de uma unidade de desconexão (DCU) eletrónica. Essa circunstância é determinada pela interpretação, por parte da unidade de controlo, de diversos sinais provenientes dos sensores, que detetam perdas de motricidade para a seguir distribuir a potência de forma conveniente.

 

Ambos os motores elétricos (que contam com inversores de carboneto de silício de última geração) são controlados independentemente, sendo que o traseiro – considerado primário – tem ainda uma transmissão de duas velocidades.

 

Mas a leitura das condições da estrada é também aplicada à travagem, agora renovado e mais compacto. Os componentes anteriormente separados do servo-freio, do cilindro mestre e do controlo de estabilidade eletrónica (ESP) estão agora num módulo compacto para oferecer não só uma resposta mais fidedigna do pedal, mas também a regeneração decorrente da travagem, permitindo maximizar a recuperação de energia cinética.


Mercedes GLC elétrico

Arquitetura de 800 V 

Um dos progressos anunciados é o recurso à arquitetura de 800 V, que permite maior eficiência e potências de recarga mais elevadas, logo, menos tempo de espera nos postos de alta potência (CC). Estarão disponíveis diferentes versões de baterias de alta tensão para o GLC, uma das quais com potência de recarga sustentada de 320 kW. Para além da sua capacidade de energia utilizável, as baterias a propor também diferem na química das células.

 

As células das baterias topo de gama utilizam ânodos com óxido de silício misturado com grafite, para maior densidade energética e maior leveza. Por outro lado, o GLC elétrico terá ainda bomba de calor para ajudar na eficiência, já que este sistema utiliza aproximadamente um terço da energia elétrica que um aquecedor elétrico comparável consumiria para atingir o mesmo rendimento em condições idênticas.


Mercedes GLC elétrico

A bomba de calor pode aproveitar simultaneamente três fontes de energia: o calor residual da unidade de tração elétrica, o calor residual da bateria e o ar ambiente. Este foi um dos sistemas que recebeu maior destaque nos testes de desenvolvimento na Suécia, dadas as condições exteriores bastante agrestes, com temperaturas constantes em redor dos -30º C.


Testes exaustivos

 O recurso às temperaturas gélidas da Suécia faz parte do extenso programa de testes que a Mercedes leva a cabo para cada automóvel novo, sendo feitos mais de 500 testes individuais. Para os elétricos, há mais de cem testes específicos de condução adicionados aos procedimentos padrão, desenvolvidos especificamente para as novas tecnologias de condução. Cerca de dois terços destes testes dizem respeito especificamente à cadeia motriz e aos processos de recarga (como a verificação da potência do motor elétrico em arranque a frio com uma bateria arrefecida, a autonomia nas condições de condução ou o pré-condicionamento).

 

Além dos testes de inverno, são também realizados testes de verão com luz solar intensa e temperaturas até 50º C, por exemplo no Arizona (EUA) e na África do Sul.

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