Na Alfa Romeo, “o céu é o limite”
- João Isaac
- 9 de ago.
- 2 min de leitura
Para Santo Ficili, diretor da Alfa Romeo, marca propriedade do consórcio Stellantis, a prioridade é à recuperação da rede de concessionários. Só assim, diz, independentemente de todos os automóveis novos que forem apresentados, será possível explorar o potencial comercial extraordinário d fabricante italiano que tem história e “património” excecionais.

Em entrevista à publicação britânica “Car Magazine”, Santo Ficili, diretor-geral da Alfa Romeo, revelou a visão que tem para transformar a marca de forma a permitir que tenha um futuro sustentável. De acordo com o número um do fabricante que integra o consórcio Stellatis, que destacou a grandeza e a riqueza históricas da marca italiana, para o presente e o futuro, é necessário “encontrar o posicionamento mais correto no mercado, baseando-nos, precisamente, na nossa herança”.
Nas suas palavras de Ficili, a Alfa Romeo deve evitar ser “demasiado romântica na forma como recorda o passado”. O diretor da marca assume que não é possível ser-se indiferente à história da marca, mas diz que é necessário, no presente, modernizar a gama e preparar a chegada dos automóveis novos que farão a “ponte” para o futuro.

E ainda que a introdução do Junior, o primeiro automóvel elétrico da Alfa Romeo, tenha contribuído para o crescimento das vendas, Ficili mantém uma abordagem realista ao futuro, por admitir que não espera entregar milhões de automóveis aos clientes. Assume, isso sim, a importância de investir mais no mercado específico identificado pela equipa com que trabalha.
A Alfa Romeo tem cerca de 350 clubes de adeptos em todo o mundo, “património” que a marca deve preservar. No entanto, quando questionado sobre os números das vendas, que continuam muito aquém do ambicionado, Santo Ficili diz que o crescimento está dependente da escolha da “rede certa”. “Precisamos de concessionários capazes, não só para venderem os automóveis, mas também para servirem os nossos clientes na assistência pós-venda, nas oficinas. E, neste ponto, há sempre algo a melhorar, podemos fazer melhor. O céu é o limite e esta marca dá-nos a possibilidade de inventar tudo o que quisermos."
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