Baterias elétricas com segunda vida no aeroporto de Roma
- João Isaac
- 4 de jun.
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Sistema estacionário de armazenamento de energia com baterias provenientes de automóveis elétricos alimenta aeroporto de Fiumicino.

Ao reaproveitar 762 módulos de baterias provenientes de modelos elétricos da Mercedes-Benz, Nissan e de várias marcas do grupo Stellantis, foi possível desenvolver um sistema estacionário de armazenamento de energia para o aeroposto de Fiumicino, em Roma, que contribuirá para uma redução significativa das emissões de dióxido de carbono ao longo dos próximos dez anos.
Com 10 MWh de capacidade, foi assim possível criar o maior sistema de armazenamento de energia em Itália, bem como um dos maiores em toda a Europa, o qual será responsável por armazenar a energia produzida pelo sistema fotovoltaico do aeroporto, permitindo utilizar a energia 24 horas por dia.
A Stellantis forneceu 78 baterias elétricas, provenientes de modelos construídos sobre a plataforma eCMP dedicada a modelos do segmento B. Cada bateria tem uma capacidade de 50 kWh de energia armazenada, para um total de 3,9 MWh. A Nissan afirma ter fornecido 84 baterias do modelo Leaf, totalizando 2,1 MWh de armazenamento de energia.
De acordo com vários especialistas em sistemas deste género, apenas 10% das baterias já utilizadas nos automóveis elétricos seriam suficientes para satisfazer todas as necessidades de energia para equilibrar a rede com energia solar e eólica de forma intermitente.
A Stellantis, por exemplo, criou a Sustainera, a sua divisão responsável por promover uma economia circular, salientando inclusivamente que as atividades no domínio do reaproveitamento de baterias registaram uma forte tendência de crescimento nos últimos três anos.
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