EMEL: elétricos sem “borlas”?
- Pedro Junceiro

- há 17 horas
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A Empresa de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL) encontra-se a equacionar formas de limitar os benefícios no estacionamento de que desfrutam os automóveis elétricos, nomeadamente a implementação de limites temporais ao parqueamento ou a implementação de tarifas em zonas mais frequentadas.

A EMEL, recorda-se, criou um Dístico Verde, precisamente, para diferenciar os carros elétricos, que autoriza o estacionamento sem limite de tempo em qualquer zona sob supervisão da empresa, mas o aumento do número de viaturas com esse selo, aparentemente, está a ter efeitos negativos na rotação dos lugares pagos e, assim, nas receitas ada entidade municipal de estacionamento da cidade.
De acordo com notícia no diário Público, atualmente, estudam-se formas de limitar esses benefícios, sobretudo nas zonas mais centrais da capital, onde as necessidades de estacionamentos são maiores. O Dístico Verde custa 12 € e é valido por um ano. De acordo com o jornal, que teve acesso ao Plano de Atividades e Orçamento da EMEL para 2026-2029, a ideia é aplicar tarifas de parqueamento aos carros elétricos, com o objetivo de aumentar a rotatividade dos lugares.
Ainda segundo a notícia no Público, o número de Dísticos Verdes atribuídos em Lisboa superava já os 40.000 em novembro, sendo que a maioria (62%) estão em carros elétricos com proprietários não residentes na cidade. Também por isso, esta vontade de revisão dos benefícios. E confirmando-se as mudanças, a EMEL fiscalizará muito mais os parqueamentos de viaturas com estas motorizações.







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