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Fórmula E de regresso

Este sábado (17h05 em Portugal Continental), em São Paulo, Brasil, arranque da Época 11 da Fórmula E. Para António Félix da Costa, o campeão da 6, é a terceira temporada consecutiva com a Porsche. Na estreia do Gen3 Evo, vitória no campeonato como ambição!


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É o “pontapé de saída” na Época 11 da Fórmula E, campeonato com estatuto de Mundial da Federação Internacional do Automóvel (FIA), como a Fórmula 1, o WEC (Resistência), o WRC (Ralis) e o WRX (Ralicrosse), desde a 7 (2020-2021), facto que testemunha a capacidade organizativa do promotor e, principalmente, o progresso técnico e tecnológico de disciplina que contribui para o aumento da popularidade da mobilidade elétrica.


O Mundial de 2024-2025 arranca em São Paulo, Brasil, com o ePrix 133 na história da categoria

 

O Mundial de 2024-2025 arranca em São Paulo, Brasil, com o ePrix 133 na história da categoria (o primeiro realizou-se a 13 de setembro de 2014, no Parque Olímpico de Pequim, China, com vitória do brasileiro Lucas di Grassi, piloto que continua em ação no Mundial, este ano com a Lola-Yamaha ABT, equipa estreante na Fórmula E, tal como a Cupra Kiro, que sucede à ERT, apresentando-se com a geração precedente do Porsche 9XX Electric, embora adaptada ao regulamento técnico novo).



Entre as (muitas) novidades para esta Época 11, introdução do Gen3 Evo, nome de batismo da evolução do monolugar elétrico estreado na 9 (2022-2023). A máquina passa a contar com tração integral, o que melhora, por exemplo, a capacidade de aceleração, com 0-100 km/h em 1,82 s, registo que supera em 30% o arranque dos Fórmula 1, e os pneus Hankook iOn fabricados com percentagem maior (35%) de materiais reciclados. A primeira ronda do Mundial realiza-se este sábado – qualificação a partir das 12h40 e corrida com 31 voltas às 17h05, horários de Portugal Continental –, em circuito com 2,933 km e 11 curvas no Sambódromo do Anhembi que combina retas longas e zonas sinuosas técnicas, associação que proporcionou espetáculo “eletrizante” na Época 10, com mais de 200 ultrapassagens – a 16 de março, ganhou Sam Bird (McLaren) e António Félix da Costa terminou em sexto.


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O alemão Pascal Wehrlein e a inglesa Jaguar, com os neozelandeses Mitch Evans e Nick Cassidy, são os campões em título (respetivamente, pilotos e construtores) – na Época 10, decidiu-se tudo apenas na corrida de encerramento do campeonato, a 21 de julho, no ExCel de Londres, Inglaterra. Félix da Costa acabou esse Mundial na sexta posição, com quatro vitórias em 16 ePrix. O português, 33 anos, encontra-se na disciplina quase desde o “tiro de partida” e, na categoria, tem currículo notável: um título (Época 6), 128 corridas, 12 vitórias, 8 “pole position”, 23 pódios e 4 voltas mais rápidas!



“Nunca estive tão bem preparado!” 

A Fórmula E é hipercompetiviva (provam-no os oito vencedores em 16 corridas na Época 10), mas António Félix da Costa diz-se superconfiante para esta temporada com 16 ePrix em 10 cidades; no calendário, destacam-se duas novidades, Jeddah (Arábia Saudita) e Miami (EUA). “Sinceramente, num arranque de campeonato, penso que nunca estive tão bem preparado! Inicio a terceira temporada com a Porsche e temos todos os ‘ingredientes’ indispensáveis para ganharmos corridas e títulos. Estamos mesmo muito fortes”, diz o português, o sexto piloto mais rápido durante o programa de testes cumprido em Jarama (Madrid, Espanha), em novembro, e oitavo no primeiro treino livre de São Paulo, a 0,476 s do mais veloz (1.10,162 m), Oliver Rowland, da Nissan.



Félix da Costa diz-se, igualmente, bem-adaptado a monolugar que tem “kit” de carroçaria muito otimizado e tração integral ativa apenas nos duelos da qualificação, nos arranques dos ePrix e nos períodos de “Attack Modes” (modo de ataque). A unidade de potência mantém os 600 kW/470 cv. “A tecnologia não pára de progredir e, para mim, que estou aqui há muitos anos, é incrível participar na promoção da mobilidade elétrica”, afirma. E o facto de iniciar a temporada no Brasil e na cidade-natal das lendas Ayrton Senna e Emerson Fittipaldi, também merece comentário do piloto da Porsche. “Sinto-me quase em casa, também por poder falar português”, conclui.


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Muitas mudanças no “plantel” de pilotos 

Como habitualmente, entre temporadas, muitas movimentações nos "bastidores”.

O alemão Maximilian Günther trocou a Maserati pela DS Penske, enquanto Stoffel Vandoorne passou da DS Penske para a Maserati, que também decidiu reforçar-se com o ex-McLaren Jake Hughes.

 

Na Andretti, Nico Müller em vez de Norman Nato como parceiro de equipa de Jake Dennis. Nato regressou à Nissan, juntando-se, novamente, a Oliver Rowland. Já os

“rostos” novos no “plantel” neste Mundial são Zane Maloney, na Lola-Yamaha ABT, Taylor Barnard, na McLaren, e David Beckmann, na Cupra Kiro Race.


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Na Época 10, crescimento recorde da Fórmula E, com mais de 35% de audiências televisivas, para cerca de 491 milhões (40 milhões no ePrix do Mónaco!), números que testemunham o aumento da base de adeptos de campeonato que tem, nesta Época 11, oito campeões na grelha de partida – Sébastien Buemi, Lucas di Grassi, Vergne, António Félix da Costa, Nyck de Vries, Stoffel Vandoorne, Jake Dennis e Pascal Wehrlein. 



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