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Hamilton na Mercedes: todos os números

Foto do escritor: José CaetanoJosé Caetano

Atualizado: 6 de dez. de 2024

Este domingo, no Grande Prémio do Abu Dhabi, chega ao fim a relação de 26 anos de Lewis Hamilton com a Mercedes. Em 12 temporadas de parceria na Fórmula 1, 245 corridas, seis títulos mundiais, 84 vitórias, 78 “pole position” e 153 pódios!



O Grande Prémio do Abu Dhabi não marca apenas o final da edição 75 do Mundial de Fórmula 1. Domingo (13h00 de Portugal Continental), na corrida no circuito Yas Marina, McLaren e Ferrari lutam pelo título de construtores, existindo tão-somente 21 pontos a separá-las (a primeira está em vantagem), e uma mão cheia de pilotos acaba a carreira na categoria-rainha do desporto automóvel (Bottas e Magnussen, por exemplo), ou despede-se da escuderia que representa, por contar com equipa nova em 2025 (Ocon, Sainz…). No entanto, o momento mais impactante é mesmo o ponto final na relação longa (26 anos) de Lewis Hamilton com a Mercedes, 12 na posição de “ponta de lança” dos alemães! Em 2025, britânico na Scuderia Ferrari.


Lewis Hamilton ingressou na escuderia Mercedes em 2013, depois de seis épocas com a McLaren

 

Lewis Hamilton ingressou na escuderia Mercedes em 2013, depois de seis épocas com a McLaren, escuderia que utilizava motorizações da marca alemã e com que venceu o primeiro título mundial (2008). Nesse período, o piloto competiu em 110 grandes prémios e conseguiu, ainda, 21 vitórias, 26 “pole position”, 49 pódios e 12 voltas mais rápidas. Ainda com a McLaren, Hamilton somou o total de 913 pontos, o que corresponde a uma média de 8,30/corrida, e completou 6065 voltas (30.371 km) em corridas, com 1276 (6259 km) no comando de ronda do campeonato.



Os números de Hamilton na McLaren impressionam, mas os que o piloto britânico colecionou na Mercedes são ainda mais surpreendentes! Não considerando o Abu Dhabi-2024, em 12 temporadas de “casamento”, 245 grandes prémios, 84 vitórias, 78 “pole positions”, 153 pódios, 12 voltas mais rápidas e o total de 3937,50 pontos (média de 16,07/corrida). Lewis, com a escuderia alemã, cumpriu 14.172 voltas (e 71.440 km) na Fórmula 1, incluindo 4210 (21.706) como comandante de grande(s) prémio(s). A “sociedade” valeu seis títulos mundiais ao piloto e oito ao construtor, além da “implosão” de quase todos recordes significativos da Fórmula 1.



Hamilton despede-se da Mercedes na corrida em que McLaren e Ferrari lutam por título (construtores) que ambas perseguem há anos a mais e depois de 15 épocas em apenas a escuderia alemã e a Red Bull ganharam campeonatos. Coincidência: Lewis representou a primeira, competindo com a escuderia britânica entre 2007 e e 2012, e prepara-se para representar a segunda, depois da assinatura de contrato multimilionário com os italianos que entra em vigor apenas no início de 2025!



A McLaren, em 2008, proporcionou o primeiro título mundial a Hamilton, mas não é campeã de construtores desde 1998 – então, conseguiu-o com Mika Hakkinen e David Coulthard. Já a Ferrari, a escuderia mais antiga e bem-sucedida na Fórmula 1, procura o primeiro título desde 2008 e, para comemorá-lo, encontra-se obrigada a recuperação notável, por somar menos 21 pontos do que a rival.


“O fim de semana é de celebração, de celebração de tudo o conseguimos juntos”, disse Toto Wolff, diretor da escuderia da Mercedes.

 

“O fim de semana é de celebração, de celebração de tudo o conseguimos juntos”, disse Toto Wolff, diretor da escuderia da Mercedes. “A nossa história não tem igual e pretendemos comemorá-lo nos próximos dias, no Abu Dhabi e durante as visitas a Kuala Lumpur, Estugarda, Brixworth e Brackley”, acrescentou, recordando quatro compromissos (obrigatórios), o primeiro com a patrocinadora Petronas, o segundo com o fabricante automóvel e o terceiro e o quarto com os todos os trabalhadores das duas fábricas britânicas da equipa.



“O Lewis fará sempre parte da nossa família. E este momento deve comemorar-se com um desempenho ótimo em pista que permita somar outro resultado ao nosso palmarés conjunto. A equipa está empenhada neste objetivo”, concluiu Toto Wolff. Hamilton tem duas vitórias em 2024, ano do tetracampeonato de Max Verstappen, e diz-se recuperado do fim de semana desastrado no Catar: terminou o penúltimo grande prémio da temporada na 12.ª posição, depois de duas penalizações e furo. “O mais importante é como nos levantamos e não como caímos e, eu, já estou de pé”, exclamou o britânico.

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