Max Verstappen derrota McLaren

Max Verstappen, em Red Bull-Honda RBPT, ganhou o Grande Prémio da Emília-Romanha, ronda sete do Mundial de 2025. O neerlandês, tetracampeão em título, na corrida 400 da escuderia austríaca na Fórmula 1, venceu pela segunda vez em 2025 e 65.ª na categoria-rainha do desporto automóvel, e passou a somar apenas menos 22 pontos do que o comandante do campeonato, Oscar Piastri, australiano da Mclaren-Mercedes, terceiro em Imola, atrás do parceiro de equipa Lando Norris

Max Verstappen não tem o monolugar mais competitivo da Fórmula 1, mas o RB21 da Red Bull-Honda RBPT, nas mãos do piloto neerlandês de 27 anos, prodigioso, e contra todos os prognósticos, também ganha corridas! Provou-o na ronda sete do Mundial de 2025, vencendo o Grande Prémio da Emília-Romanha, em Imola, Itália. Na corrida 400 da escuderia austríaca na categoria-rainha do desporto automóvel, a 124.ª primeira posição, a 65.ª com o tetracampeão, a segunda esta temporada e a quarta consecutiva no Autodromo Internazionale Enzo e Dino Ferrari.

Verstappen ganhou a corrida no arranque, protagonizando ultrapassagem soberba a Oscar Piastri. Uma vez na frente, Max comandou as operações, gerindo o ritmo e a vantagem para os dois pilotos da McLaren, ambos sem argumentos para inverter o rumo do grande prémio, facto surpreendente. O neerlandês, na caminhada para a vitória na Emília-Romanha, também protagonizou a volta mais rápida ao circuito de Imola, a 100.ª da Red Bull na Fórmula 1. Outra demonstração de superioridade.

Este resultado reposiciona Verstappen na luta pelo título. O neerlandês manteve a terceira posição no campeonato, mas aproximou-se de Norris (soma apenas mais nove pontos), que acabou na segunda posição, depois de impor-se num “braço de ferro” com o companheiro de equipa Oscar Piastri, manobra (muito) facilitada por dispor de pneus novos no McLaren-Mercedes, a desvantagem para o australiano que comanda esta edição 76 do Campeonato do Mundo diminuiu para 22 pontos.

A Ferrari, depois da qualificação dececionante na véspera – Charles Leclerc 11.º e Lewis Hamilton 12.º -, adotou estratégias de corrida diferentes para os dois pilotos e limitou os danos, com o britânico, muito combativo, a acabar na quarta posição e o monegasco na sexta, separando-os o Williams-Mercedes de Alexander Albon. Yuki Tsunoda, da Red Bull-Honda RBPT, depois do acidente violento da véspera, no arranque da sessão de qualificação, terminou no “top-10”, atrás de George Russell (Mercedes), Carlos Sainz (Williams) e Isack Hajdar (Racing Bulls).

“É fantástico ganhar aqui. O arranque não foi brilhante, mas ataquei bem a curva 2 e passei para o comando. O nosso ritmo progrediu bastante e esta corrida foi bem melhor do que esperava. Tive de preocupar-me com a degradação dos pneus, mas parámos durante o Safety Car e, depois, consegui ganhar vantagem ao Oscar, que mantinha pneus usados. Estou muito feliz com este resultado e a equipa, no plano estratégico, fez tudo bem. Um fim de semana ótimo e que confirmou que todas as atualizações no carro funcionaram. Tratando-se da corrida 400 da escuderia, este sucesso é ainda mais especial”, disse Verstappen.