Britânico da Mclaren-Mercedes vence o primeiro Grande Prémio de Singapura sem intervenções do Safety Car, o que aconteceu apenas à 15.ª edição da corrida com 62 voltas no Marina Bay, a primeira noturna na história da Fórmula 1 (é-o só desde 2018), dominando-o de fio a pavio, facto inédito na carreira do piloto de 24 anos. E Norris, ganhando pela terceira vez na categoria e no campeonato de 2024, ganhou sete pontos a Verstappen, o segundo nesta prova, diminuindo a desvantagem para o comandante do Mundial de 59 pontos para 52
A McLaren-Mercedes soma e segue no Mundial de Fórmula 1. A equipa de Woking, Inglaterra, não ganha qualquer campeonato de construtores desde 1998 e venceu o de pilotos pela última vez em 2008, com Lewis Hamilton, mas encontra-se muito bem posicionada para regressar aos títulos em 2024. Esta tarde, na 15.ª edição do Grande Prémio de Singapura, com a vitória de Lando Norris e a terceira posição de Oscar Piastri, a escuderia aumentou a vantagem sobre a bicampeã Red Bull de 20 pontos para 41, enquanto o piloto britânico, que somou apenas o terceiro sucesso na categoria e este ano, somando Singapura a Miami e Países Baixos, ganhou mais sete pontos a Max Verstappen, passando a contabilizar “apenas” menos 51 do que o tricampeão que persegue o tetra!
Singapura-2024 surpreendeu pela “monotonia”, que contrariou todas as previsões – nas primeiras 14 edições do grande prémio no Mundial de Fórmula desde 2018 e realizado à noite a partir de 2018 (primeira corrida noturna na categoria), nenhuma acabou sem intervenções do Safety Car, contabilizando-se mesmo um total de 24, facto que pode explicar-se quer com o desenho de circuito citadino com 4,490 km e 19 curvas, que com as condições extremas de humidade e temperatura com que pilotos e monologares são sempre confrontados. Mas, este ano, pela nona corrida consecutiva, a máquina conduzida pelo alemão Bernd Mayländer, 53 anos, nunca teve de entrar em ação, devido à ausência de acidentes e incidentes durante as 62 voltas do grande prémio na cidade-estado asiática.
Norris, pela primeira vez na carreira, dominou corrida de fio a pavio, não perdendo a “pole position” ganha na qualificação imediatamente após o arranque e durante a primeira volta da corrida, ao contrário do que sucedeu nas primeiras cinco vezes em que iniciou grande prémio da primeira posição da grelha de partida – e, nestas, venceu apenas em Zandvoort, nos Países Baixos, na ronda 15 do Mundial de 2024! O britânico manteve o comando até após a paragem obrigatória para mudança de pneus no MCL38, facto que demonstra o potencial do McLaren-Mercedes, mesmo depois de intervenção da FIA que obrigou a uma reconfiguração da asa traseira do monolugar, por flexão excessiva que originava uma espécie de “mini-DRS”.
No Marina Bay, com um total de 269.072 fãs nas bancadas durante os três dias do Grande Prémio de Singapura, Lando Norris, com este 24.º pódio na Fórmula 1, e o 11.º em 2024, que comemorou depois de “sobreviver” a dois toques nos muros do circuito citadino, (re)confirmou a candidatura ao título mundial. “Estou cansado, é verdade, e até um pouco tonto, devido ao calor e à humidade, mas a corrida, neste circuito traiçoeiro, foi fantástica. Sim, tive de preocupar-me com a degradação dos pneus, mas o carro esteve sempre incrível”, disse o britânico.
Ricciardo “rouba” ponto a Norris e “despede-se”
Max Verstappen disse-se, também, muito satisfeito com a segunda posição. “Não gosto de perder e persigo sempre a vitória, mas este resultado, considerando tudo o que acontecido com a equipa, é bastante positivo. Pensamos somente corrida a corrida e não no campeonato, já que tudo pode mudar rapidamente”, afirmou Max Verstappen, que agradeceu, no fim da corrida, o “ajuda” de Daniel Ricciardo, após tomar conhecimento de que o australiano tinha protagonizado a volta mais rápida da corrida e, assim, impedido a McLaren e Lando Norris de somarem um ponto de bónus. O australiano de 35 anos foi somente 18.º e, em Singapura, provavelmente, despediu-se da Fórmula 1. A 20 de outubro, na próxima corrida do campeonato, o Grande Prémio dos EUA, no Circuito das Américas, no Texas, Liam Lawnson como companheiro de Yuki Tsunoda na RB-Honda RBPT.
Ricciardo estreou-se na Fórmula 1 em 2011, na Grã-Bretanha, com a HRT. Totaliza 14 temporadas, 257 grandes prémios, oito vitórias, 32 pódios, três “pole positions” e 17 voltas mais rápidas. Ainda em Singapura, Lewis Hamilton sexto na corrida 350 na categoria e Carlos Sainz sétimo na 200.
コメント