Nissan vai ter elétrico baseado no futuro Twingo
- João Isaac
- 1 de abr.
- 2 min de leitura
A confirmação não é, ainda, oficial, mas a futura gama elétrica da marca japonesa deverá vir a incorporar um modelo desenvolvido com base no novo Twingo.

Depois de ter recentemente dado a conhecer os seus planos de eletrificação com o lançamento dos novos Micra, Juke e Leaf, surge agora a confirmação, não oficial, de que a Nissan vai igualmente contar na sua futura gama elétrica com um modelo desenvolvido com base no novo Renault Twingo já a partir de 2026.
A notícia é avançada pelo website da publicação britânica Auto Express, a qual refere ter obtido a confirmação no seguimento de uma reunião do Grupo Renault. De acordo com a informação divulgada, a divisão Ampere terá sido escolhida pela marca japonesa para desenvolver e produzir o seu modelo derivado do Twingo, um segmento A que se irá posicionar na gama abaixo do futuro Micra e que será, também, o modelo de acesso à gama.
Sabe-se que o novo modelo irá partilhar cerca de 80% dos componentes com o “irmão” francês, o que permitirá acelerar o seu desenvolvimento, bem como a sua chegada ao mercado, permitindo, ao mesmo tempo, que a Nissan reduza os custos associados à produção.
"A Nissan pediu à Ampere para explorar o desenvolvimento de um automóvel do segmento A para a Europa. Através desta parceria, pretendemos otimizar a presença no continente. Com a Ampere, temos como objetivo um tempo de desenvolvimento muito curto. Este automóvel proporcionará a conveniência e a funcionalidade avançada que os clientes esperam, mas num veículo elétrico de pequenas dimensões e a um preço acessível", disse Makoto Uchida, CEO da Nissan, no ano passado.
Não são ainda conhecidos quaisquer detalhes técnicos sobre o novo modelo elétrico, mas espera-se que venha a utilizar, por exemplo, a combinação de motor e baterias elétricos disponíveis na versão de acesso do novo Renault 5 E-Tech, o primeiro com 120 cv de potência e a segunda com 40 kWh de capacidade. Outra possibilidade mencionada na notícia é a substituição das atuais baterias de química NMC por outras de menor custo produtivo com química LFP.
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