Norris e Mclaren ganham Mónaco
- José Caetano
- há 3 dias
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Lando Norris, em McLaren-Mercedes, ganhou o Grande Prémio do Mónaco, ronda 8 do Mundial de 2025. O britânico de 25 anos estreou-se a ganhar no Principado e ganhou pela segunda vez em 2025 e a sexta na Fórmula 1, recuperando 10 pontos companheiro de equipa, Oscar Piastri, o terceiro em Monte Carlo, atrás de Charles Leclerc, da Ferrari, e recuperando a segunda posição no campeonato de pilotos, à frente do tetracampeão Max Verstappen, da Red Bull-Honda RBPT. Para a Mclaren, a escuderia mais bem-sucedida neste circuito, 16.ª vitória e ponto final no “jejum” iniciado em 2008!

A McLaren soma e segue na edição 76 do Mundial de Fórmula 1, conseguindo, em Monte Carlo, a sexta vitória em oito corridas no campeonato de 2025, mas apenas a segunda com Lando Norris! Este britânico de 25 anos ganhou pela primeira vez o Grande Prémio mais icónico da categoria-rainha da competição automóvel, assim recuperando a segunda posição na classificação de pilotos, agora só a três pontos do comandante, o companheiro de equipa Oscar Piatri, terceiro no Grande Prémio do Mónaco. Na segunda posição, após 78 voltas às ruas do Principado, o vencedor de 2024, o monegasco Charles Leclerc, da Ferrari.
Norris, que arrancou para as 78 voltas ao circuito com 3,337 km e 19 curvas, todas com nomes icónicos e nas ruas mais famosas do desporto automóvel, da primeira posição da grelha de partida – tratou-se da primeira “pole position” da McLaren no Principado desde 2007 (Fernando Alonso) –, dominou grande parte de corrida que contou com duas paragens obrigatórias nas boxes para trocas de pneus, facto que aconteceu pela primeira vez e teve como objetivo aumentar a imprevisibilidade do resultado.

Pressão de Verstappen até ao limite do possível
Na opinião do tetracampeão mundial Max Verstappen, da Red Bull, esta missão foi mal cumprida: “Compreendo o objetivo, sim, mas penso que não funcionou. Aqui, nunca existe competição, devido às características da pista. Façam o que fizerem, uma paragem, 10 paragens. Próximo do final, encontrava-me na liderança e quase não tinha pneus, mas nunca seria ultrapassado, se não estivesse obrigado a parar outra vez. No Mónaco, talvez um F1 consiga ultrapassar um F2”.

A introdução da regra fez com que equipas e pilotos adotassem estratégias novas, umas mais audazes, outras mais conservadoras, mas só cinco pilotos cumpriram as 78 voltas do grande prémio e apenas os primeiros quatro classificados lutaram pelo pódio, uma vez que Hamilton, que arrancou de sétimo, nunca teve ritmo para conseguir aproximar-se da frente do pelotão. Norris, todavia, teve de confrontar-se com a “pressão” de Verstappen na segunda metade da corrida, com o neerlandês a atrasar a segunda paragem nas boxes até ao limite do possível, na expectativa de acidente/incidente que originasse ou atuação do Safety Car ou bandeira vermelha que interrompesse o grande prémio, o expediente para poder atacar um “top-3” ou a terceira vitória no Mónaco. Não foi bem-sucedido.

Britânico emocionado e orgulhoso
Norris, com a segunda paragem de Verstappen, “libertou-se”, também, da pressão de Charles Leclerc, da Ferrari, e até protagonizou a volta mais rápida desta corrida na última vez que percorreu os 3,337 km do circuito monegasco! E, assim, o piloto britânico estreou-se a ganhar no Mónaco, conseguiu a segunda vitória em 2025 e a 11.ª na Fórmula 1 e recuperou 10 pontos ao companheiro de equipa Oscar Piastri, o terceiro neste grande prémio, que mantém o comando do campeonato, mas tem só mais três pontos do que Lando. Também para a McLaren, resultado importante: a campeã de construtores somou a sexta vitória da temporada, em oito corridas, e ganhou no Principado pela 16.ª vez – equipa com mais triunfos, à frente da Ferrari, que tem 10 –, mas apenas a primeira desde 2008 (Lewis Hamilton).

No fim do grande prémio, Lando Norris, 25 anos, disse-se emocionado: “Acabo de cumprir um sonho antigo. Estou emocionado… Os meus filhos vão poder dizer que venci no Mónaco e isso faz-se sentir muito orgulhoso”, disse Lando, que admitiu a importância da “pole position” conquistada na véspera para conseguir o resultado que comemorou este domingo. “E, ontem, emocionei-me ainda mais! Recuperei o meu melhor ritmo de qualificação, o que não acontecia desde a primeira etapa do campeonato, e isso deixou-me muito feliz”, concluiu.

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