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Piastri e McLaren dominantes na China

Oscar Piastri, em McLaren-Mercedes, arrancando da “pole position”, ganhou a 18.ª edição do Grande Prémio da China, ronda 2 do campeonato de 2025. É só a terceira vitória do australiano no Mundial de Fórmula 1. Em Shanghai, com o britânico Lando Norris em segundo, 50.º 1-2 da campeã de construtores. George Russell, terceiro, somou o pódio 300 da Mercedes. Ferrari de Leclerc e Hamilton desclassificados.



O australiano Oscar Piastri, 23 anos, depois de arrancar pela primeira vez da “pole position”, comemorou a terceira vitória na Fórmula 1, primeira em 2025, ganhando a 18.ª edição do Grande Prémio da China, em Shanghai. A McLaren comemorou o quarto sucesso no circuito chinês, igualando o registo da Ferrari (mais, somente a Mercedes, com seis), mas apenas o primeiro desde 2011 (então, conseguiu-o com Lewis Hamilton).



Piastri, apenas nono em Melbourne, Austrália, na primeira corrida de 2025, resistiu à pressão dos adversários imediatamente após o início do grande prémio e perdeu o comando da corrida só depois da paragem para a montagem de pneus novos no MCL39 com o número 81 – durante estas operações, Norris, o parceiro de equipa, e Albon, da Williams, também passaram pelo comando do grande prémio (no caso do segundo, a escuderia britânica, temporariamente, encontrou-se numa posição que desconhecia há quase 10 anos!).



Na China, Oscar Piastri venceu na Fórmula 1 pela terceira vez, somando Shanghai à lista de circuitos em que ganhou no Mundial, que incluía, desde 2024, a Hungria e o Azerbaijão. Para a McLaren, 191.º sucesso num grande prémio, o segundo este ano (primeiro em 1968, com o fundador Bruce McLaren, em Spa, na Bélgica), com a segunda posição de Lando Norris, vencedor na Austrália, no arranque da época, a proporcionar-lhe, também, o 50.º 1-2 na história do campeonato (mais, somente Ferrari, com 87, e Mercedes, com 60) e a terceira vitória consecutiva no Mundial, o que não sucedia desde 2012. A escuderia conseguiu-o pela primeira vez em 1968, no Canadá, com Denny Hulme e Bruxe McLaren, e repetiu o resultado da Hungria-2024, também com Piastri primeiro e Norris segundo.


"É um resultado fantástico para a escuderia. Aumenta a nossa motivação, mas a temporada está apenas no início", exclamou Piastri, que venceu "apenas" pela terceira vez na Fórmula 1

“Sinto-me muito feliz, obviamente. É um resultado fantástico para esta escuderia. O fim de semana não começou como ambicionávamos, mas melhorámos o carro e acabámos o grande prémio de forma perfeita. A temporada está só a começar e sabemos que existem diversos obstáculos no caminho, mas isto aumenta a nossa motivação”, disse Oscar Piastri, que pontou pela 28.ª vez consecutiva na Fórmula 1 (atualmente, não encontramos melhor sequência na categoria!…).



Na China, também para George Russell, da Mercedes, resultado muito positivo. O piloto britânico somou a segunda terceira posição consecutiva e somou o pódio 300 (!) da marca alemã no Mundial de Fórmula 1 (primeiro em 1954, em França, com o argentino Juan Manuel Fangio). O parceiro italiano Andrea Kimi Antonelli, 18 anos, terminou em sexto e, assim, em Shanghai, pela primeira vez desde Itália-2017 (Verstappen e Stroll), dois “teenagers” no “top-10” – Oliver Bearman (Haas), 19, terminou em oitavo.



Ferrari (e Gasly) desclassificados 

O Grande Prémio da China não terminou sem “polémica”, com a desclassificação dos dois Ferrari, o que nunca tinha acontecido: Charles Leclerc acabou em quinto e Lewis Hamilton em sexto, mas o SF-25 do primeiro acabou o grande prémio com menos 1 kg do que o mínimo exigido (800 kg), enquanto o do segundo não cumpria as dimensões exigidas para a espessura do piso do monolugar! Pela mesma razão do monegasco, também Pierre Gasly, da Alpine-Renault, o 11.º no final da corrida, acabou desclassificado.



Leclerc e Hamilton “tocaram-se” no início movimentadíssimo do grande prémio, o que obrigou o monegasco a adaptar-se a SF-25 com a asa dianteira danificada. E o companheiro de equipa britânico, depois da vitória no Sprint, na véspera, arriscou estratégia diferente dos adversários, com duas paragens nas boxes, mas a fórmula não foi bem-sucedida.


A Ferrari, num circuito em que detém o recorde de vitórias (6), perdeu um total de 18 pontos, mas a equipa aceitou as penalizações, assumindo-se culpada pelos erros. E, assim, depois do final do grande prémio, mão cheia de “cambalhotas” na classificação, com Esteban Ocon (Haas-Ferrari) promovido a quinto e Lance Stroll (Aston Martin-Mercedes) e Carlos Sainz (Williams-Mercedes) a somarem pontos.



O neozelandês Liam Lawson (Red Bull) terminou em 12.º, depois de abandonar na Austrália, e diz-se que o substituto de Sergio Pérez na escuderia austríaca prepara-se para deixar a equipa antes da próxima ronda do Mundial, em Suzuka, Japão, a 6 de 6 de abril. Confirmando-se os rumores, na ronda nipónica do campeonato, Yuki Tsunoda companheiro de Verstappen e Lawson de regresso à “equipa-satélite” Racing Bulls.



 



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