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Tesla acusada de intimidação

Marca de Elon Musk insatisfeita com trabalhadores com baixa médica. Sindicatos alemães acusam fabricante norte-americano de intimidar os funcionários e de não lhes pagar tudo a que têm direito.


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A fábrica da Tesla na Alemanha e os sindicatos dos trabalhadores locais continuam a travar uma intensa batalha, uma situação que algumas notícias descrevem como “no limite”. De acordo, por exemplo, com o meio especializado Motorpasion, a tensão entre a gestão da fábrica da Tesla de Grünheide, na Alemanha, e os sindicatos laborais está a escalar cada vez mais.


Segundo os mais recentes desenvolvimentos, os representantes dos trabalhadores da unidade de produção acusam a marca de Elon Musk de não respeitar as baixas médicas e de não cumprirem com as suas obrigações patronais, falhando no pagamento devido aos funcionários. O sindicato IG Metall, o maior da Alemanha ao representar três milhões de trabalhadores, é a voz destas acusações.


No que se refere à fábrica na zona de Berlim, está em causa uma percentagem de baixas médias excessivamente elevada. Em agosto de 2024 esta era de cerca de 17%, sendo que a média mensal ronda os 15%. Há relatos de meses em que a percentagem chegou mesmo aos 30%. Musk reagiu a estes números na rede social X: "É uma loucura. Estou a investigar", respondeu ao “tweet”.


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Segundo o jornal alemão Handelsblatt, a direção da fábrica alemã da Tesla “retaliou” e começou a visitar os trabalhadores nas suas casas para verificar se estes estavam a violar as leis do trabalho. Na Alemanha, os trabalhadores têm direito a um máximo de seis semanas por ano de baixa por doença, com direito a remuneração integral. Para além disso, avança a notícia, os funcionários ao serviço estão a ser sobrecarregados, uma vez que não foram tomadas medidas para compensar as baixas.


Em resposta às acusações do IG Metall sobre as visitas domésticas da direção da empresa, a Tesla terá dito que se trata de uma “distorção deliberada da realidade”. Recorde-se que esta não é a primeira vez que ambas as partes entram em conflito. No final do ano passado, por exemplo, o sindicato acusou a Tesla de recorrer a táticas agressivas contra os trabalhadores que pretendessem sindicalizar-se.

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