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Tempo de decisões (ou não…) no CPR

É tempo de decisões na edição-2025 do Campeonato de Portugal de Ralis (CPR)… Hoje e amanhã, penúltima ronda da temporada, com 115,07 km ao cronómetro no Rali da Água Transfronteiriço Eurocidades Chaves-Verín. O “quartel-general” está montado em Chaves, na região de Trás-os-Montes.


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O CPR entra na fase decisiva da temporada, com a penúltima prova do ano, o Rali da Água Transfronteiriço Eurocidades Chaves-Verín a realizar, hoje e amanhã, nas regiões de Trás-os-Montes e da Galiza, Espanha. Na estrada, os concorrentes vão dar o seu melhor para assegurarem as melhores classificações, mas há “mas..” a mais na competição, sobretudo no que respeita ao título absoluto de Pilotos, uma vez que as classificações da quinta etapa do ano, em Castelo Branco, ainda estão em suspenso – polémica com os combustíveis originou protesto que continua por decidir pelo Tribunal de Apelação Nacional (TAN), com consequências que podem ter impacto nos números finais do campeonato.


Por exemplo, a questão de ter Pedro Almeida na classificação (ou fora dela, se for desclassificado, impacta a posição de Armindo Araújo, que ficou atrás na tabela).

Seja como for, considerando que Araújo é o único piloto que tem que atirar pontos fora, entre os homens da frente (Ricardo Teodósio também, mas está atrasado em termos de campeonato), cria problema, pois, matematicamente, está na luta com Kris Meeke pela vitória no campeonato. E, assim, o norte-irlandês pode não dispor de margem suficiente para já não poder ser alcançado no Rali Vidreiro na corrida à renovação do título que ganhou em 2024.


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E, como se sabe, o Ministério Público contestou junto do Tribunal Constitucional o título de Kris Meeke no ano passado, mesmo após a decisão do Tribunal Arbitral do Desporto (TAD), que considerou inconstitucional a norma que impede todos os estrangeiros de conquistarem títulos nacionais individuais. E, provavelmente, em 2025, repetição da “novela” de 2024.


Na estrada é que interessa… 

Kris Meeke, em Toyota GR Yaris Rally2, com quatro vitórias em seis ralis encontra-se numa posição cada vez mais confortável para renovar o título. Só a dois ralis do fim do CPR, o piloto da Toyota Gazoo Racing Caetano Portugal tem margem muito difícil de anular pelos adversários. O norte-irlandês não tem de eliminar resultado, pois abandonou no Rali de Portugal e, para a classificação do Nacional, contarem apenas as sete melhores pontuações do ano.


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O rival mais direto de Meeke, Armindo Araújo (Skoda Fabia RS Rally2), pontuou em todas os ralis e, por isso, tem de “apagar” resultado (15 pontos, neste momento!). Na prática, isto significa que tem 82 e não 97, “contra” os 109 do comandante do campeonato. E Dani Sordo soma 80. Portanto, a vantagem do campeão de 2024 é ainda mais expressiva.


O mais provável é que esta discussão se prolongue até à última prova da época, o Rali Vidreiro Centro de Portugal (17 e 18 de outubro), a exemplo do que aconteceu em 2024, mas só Meeke, Araújo e Sordo têm hipóteses matemáticas de terminar o CPR no topo da tabela classificativa. A luta pelo “top-5” promete muito animação. Entre os candidatos, Ricardo Teodósio (Toyota GR Yaris Rally2), José Pedro Fontes (Citroën C3 Rally2), Pedro Meireles (Skoda Fabia RS Rally2) ou João Barros (Skoda Fabia RS Rally2). E Hugo Lopes regressa à competição no i20 N Rally2 do Hyundai Júnior Team FPAK, para continuar a sua evolução.


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No campeonato de 2 Rodas Motrizes (CPR 2RM), Ricardo Sousa, num Peugeot 208 Rally4, comanda a classificação e é candidato sério à vitória no rali transmontano. Depois dos três triunfos consecutivos (Algarve, Aboboreira e Castelo Branco) e do segundo lugar na Madeira, este piloto sobressai em Nacional dominado pelos 208 Rally4. Henrique Moniz, Guilherme Meireles e Anton Korzun também são nomes a ter em conta na luta pelo pódio da categoria.

 

No Campeonato de Portugal Júnior, Guilherme Meireles (Peugeot 208 Rally4) parte para o penúltimo rali do ano com mais sete pontos do que Pedro Gastão (Renault Clio Rally5), e Danny Carreira (Peugeot 208 Rally) tem menos 14. Assim, mantém-se tudo em aberto. A prova organizada pelo CAMI Motorsport tem 10 “especiais” e 115,07 km ao cronómetro, 33,67 km hoje, 80,22 km amanhã.


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