No Auto China de Pequim, a marca alemã, para tentar manter a quota de mercado na China, de 15%, apresentou marca nova orientada para os jovens que procuram automóveis elétricos. O estudo ID. CODE antecipa o primeiro ID.UX.
A VW está cada vez mais pressionada pelos fabricantes domésticos que atuam na China, mas ambiciona quota de mercado de 15% no mercado mundial em 2030, o que corresponde a 4 milhões de automóveis, de acordo com estimativas de vários analistas do setor. O fabricante alemão perdeu o título de número 1 para a chinesa BYD no final de 2022 e, no passado, vendendo 3,07 milhões, conseguiu uma quota de 14,5%, registo muitíssimo abaixo do de 2020, de 19,3%, devido à velocidade na mudança de paradigma do motor de combustão interna para o elétrico.
Em Pequim, no Auto China, a VW surpreendeu(-nos) com o anúncio da criação de submarca nova, a ID.UX, pensada para a satisfação da expetativa de geração mais jovem de clientes, que não equaciona a compra de automóvel com motor térmico, mas considera a aquisição de elétrico! E a apresentação deste “manifesto” incluiu até a apresentação de protótipo que prenuncia modelo de produção em série, o ID. Code, anunciou o diretor-geral do fabricante, Thomas Schaefer!
O ID. Code apresentado como o “rosto do futuro” da VW na China distingue-se por contar com iluminação interativa, inteligência artificial ou condução autónoma de nível 4, recursos indisponíveis, garantidamente, no primeiro ID.UX, que tem estreia planeada para o fim do ano 2024. No Unyx, arquitetura do tipo Sport Utility Vehicle (SUV), formato que também é muito popular na China, sobretudo entre os jovens. A VW não anunciou detalhes, nomeadamente características técnicas, mas disse que ambiciona terminar a década no “top-3” das marcas mais vendidas num país onde os alemães também preparam geração nova de elétricos em parceria com a Xpeng. Neste projeto, desenvolvimento partilhado da plataforma China Electrical Architecture (CEA), que é 40% mais barata do que a MEB produzida na Alemanha.
Adicionalmente, anunciam-se quatro automóveis para o segmento elétrico (mais) acessível, o primeiro previsto para 2026 e todos baseados na China Main Platform. Este programa conta com a participação de mais dois construtores chineses com que a VW mantém parcerias: SAIC e FAW. Até 2030, os alemães também planeiam lançar 12 modelos com motores de combustão interna e seis híbridos Plug-In com capacidade autonomias elétricas até 100 km.
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