6 Horas de Imola na ronda 2 do WEC
- José Caetano
- 18 de abr.
- 3 min de leitura
Atualizado: 19 de abr.
Domingo, a partir das 12h00 de Portugal Continental, realiza-se a segunda corrida da 13.ª temporada do Campeonato do Mundo de Resistência (WEC). Em ação, na terceira edição das 6 Horas de Imola, segunda consecutiva, no Autódromo Enzo e Dino Ferrari, 36 máquinas, 18 hipercarros e 18 LMP3, e só um português (Bernardo Sousa, em Ford Mustang GT3 da Proton Competition). Ferrari, com o 499P, ganhou no arranque da época, a 28 de fevereiro, no Bahrain…

É a 95.ª corrida na história do Mundial de Resistência (WEC), mas só a segunda no campeonato de 2025, o 13.º consecutivo na história de categoria cada vez mais na moda (esta semana, McLaren e Genesis confirmaram o ingresso na competição já em 2027). Este domingo, a partir das 12h00 em Portugal Continental, o Autódromo Internacional Enzo e Dino Ferrari, circuito com 4,909 km e 21 curvas a cerca de 40 km de Bolonha, na região da Emília-Romanha, Itália, recebe, pelo segundo ano, as 6 Horas de Imola. A Ferrari, com o 499P número 50 da AF Corse, venceu a primeira prova da temporada, os 1812 km do Catar, em Lusail, a 28 de fevereiro, enquanto a Toyota, com o GR010 Hybrid número 7, ganhou a prova italiana em 2024.
No WEC e nas 6 Horas de Imola, 36 máquinas em competição – 18 na categoria de topo (Hypercar), 18 em LMGT3. E, entre os pilotos participantes, só um português: Bernardo Sousa, no Ford Mustang GT3 número 77 da Proton Competition (divide-o com os britânicos Ben Barker e Ben Tuck), que abandonou na ronda inaugural da temporada, devido a princípio de incêndio. Em 2024, devido ao sucesso da Ferrari na competição (conta com duas vitórias consecutivas na corrida mais importante do calendário, as 24 Horas de Le Mans!), a etapa italiana do WEC atraiu mais de 70 mil espectadores.
Em Imola, num circuito “à antiga”, estreito e ondulante, os hipercarros conseguem velocidades máximas de cerca de 310 km/h e os pilotos cumprem mais de 50% da volta em aceleração. Os carros concorrentes em LMGT3 não são tão rápidos, mas também proporcionam corridas excitantes. Em Itália, depois do resultado notável no arranque do campeonato, com três 499P no pódio, a Ferrari apresenta-se como favorita, mas a marca do “cavallino rampante” não vence ronda do WEC na Europa desde Le Mans-2024 e, o ano passado, no Enzo e Dino Ferrari, depois de assegurar as três primeiras posições na grelha de partida, liderar mais de metade da prova e protagonizar a volta mais rápida das 6 Horas, não conseguiu mais do que o quarto lugar, atrás do GR010 Hybrid número 7 da Toyota, com Mike Conway, Nyck de Vries e Kamui Kobayashi, e dos dois 963 da Porsche Penske.
No entanto, os rivais da Ferrari ambicionam o mesmo. A Cadillac lutou pela vitória no Bahrain até colisão entre os dois V-Series.R da Jota, após período de safety car, destruir o sonho, a BMW, com M Hybrid V8, apresenta-se cada vez rápida, e Toyota e Porsche, as marcas mais bem-sucedidas no campeonato, tiveram início de 2025 modesto – os nipónicos foram apenas quintos e sextos no arranque da temporada e os alemães não conseguiram melhor do que uma 10.ª posição. E a Aston Martin, em Imola, cumpre só a segunda corrida no WEC com o Valkyrie.

Também na categoria LMGT3, 18 carros em competição no Enzo e Dino Ferrari! No Catar, duelo épico pela vitória entre o Chevrolet Corvette Z06 GT3 R número 81 da TF Sport e o McLaren 720S GT3 Evo número 59 da United Autosports – ganhou-o a primeira, com Jonny Edgar, Daniel Juncadella e Ben Keating. No entanto, em 2024, dois BMW M4 GT3 no topo do pódio, com o de Valentino Rossi em segundo! E, em 2025, os “tifosi” esperam que o piloto com nove títulos mundiais de motociclismo no currículo ganhe esta corrida aos comandos do carro do Team WRT!
A qualificação para as 6 Horas de Imola realiza-se este sábado, a partir das 13h30 em Portugal Continental. Em 2024, em LMGT3, “pole” para Alex Malykhin, com um Porsche 911 GT3 R (1.42,365 m).
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