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Adamastor Furia deu passo em frente no AIA

O Adamastor Furia regressou ao circuito de Portimão para dar continuidade à sua evolução, com o supercarro português a ensaiar novas soluções técnicas ao nível dos sistemas de admissão e refrigeração. Segundo a marca, os resultados são muito positivos para a passagem à produção.



A Adamastor regressou ao Autódromo Internacional do Algarve para mais uma sessão de testes do Furia, o primeiro supercarro português da história, procurando evoluir diversos sistemas e conceitos técnicos em contexto de utilização em pista.

 

Depois de uma primeira visita ao AIA para verificações preliminares, este segundo teste revestiu-se de maior intensidade para desenvolver todos os sistemas do Furia em ambiente de pista. A Adamastor garante ter regressado à “base” muito satisfeita com o desempenho revelado no circuito algarvio.

 

Para esta nova etapa do programa de desenvolvimento do Furia, a Adamastor preparou duas evoluções muito importantes para o supercarro. A primeira incidiu no sistema de refrigeração, que foi profundamente redesenhado pelos especialistas da PWR, incorporando agora soluções desenvolvidas com base na tecnologia utilizada por monolugares de Fórmula 1, com novos “intercoolers” de conceção específica.



Também o sistema de admissão do motor V6 da Ford Performance foi alvo de melhorias, dispondo agora de novas entradas de ar com fluxos otimizados para beneficiar o seu desempenho e nível de prestações. Com o “hardware” atualmente implementado, o motor tem margem de evolução para se atingirem, em segurança, potências medidas em banco de potência na ordem dos 750 cv.

 

Paralelamente, a equipa liderada pelo engenheiro Frederico Ribeiro aproveitou estes dois dias de trabalho para realizar uma série de avaliações na área da aerodinâmica, recorrendo a um técnico especializado em “Flow Paint”, tinta fluorescente que permite observar melhor o fluxo do ar sobre os contornos da carroçaria.

 

Porém, mais do que perseguir tempos por volta, a equipa da Adamastor continua empenhada em evoluir o Furia passo a passo, preferindo um desenvolvimento holístico e integrado. A equipa da marca do Porto vai agora analisar todos os  dados obtidos neste teste, preparando, assim, a próxima evolução do Furia e uma nova visita ao Autódromo Internacional do Algarve.



Após os dois dias de testes, o piloto e diretor de Produção da Adamastor, Diogo Matos, mostrou-se bastante satisfeito com o carro: “o Furia está a revelar que o trabalho que temos feito ‘em casa’ foi ótimo. Estamos claramente no bom caminho! Apesar de a performance não ser o nosso foco neste momento – algo que estamos seguros de vir a atingir com valor impressionantes num prazo muito curto – o carro mostra fiabilidade e, de forma mais visível, capacidade de travagem, inserção em curva de um verdadeiro superdesportivo”.

 

O engenheiro-chefe do projeto da Adamastor, Frederico Ribeiro, afinou pelo mesmo diapasão e mostrou-se sobejamente agradado com os ensaios agora efetuados. “Aquilo que o Furia revelou nestes dois dias aqui em Portimão vai muito além daquilo que antecipámos para esta fase. Tem sido um trabalho exigente e muito demorado, mas os resultados começaram a aparecer muito rapidamente. As novas soluções, nomeadamente no sistema de arrefecimento do motor, surtiram o efeito desejado e acabámos por ter a tarefa facilitada tal a forma positiva como o teste decorreu”.

 

Os testes e o desenvolvimento do Adamastor Furia vão continuar dentro dos prazos previstos no sentido de cumprir o calendário de entrega das primeiras unidades a clientes, previsto para a primeira metade de 2026.

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