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Ferrari Amalfi (640 cv) sucede ao Roma

O Amalfi não é mais do que uma evolução muito importante do Roma, mas apresenta-se como a nova coqueluche da Ferrari. Este desportivo mantém o conceito de “Grand Tourer” e conta com desenvolvimentos técnicos derivados da competição que melhoraram até o V8 biturbo, que regista aumento de potência, de 20 cv, para 640 cv! Aerodinâmica otimizada e interior mais moderno complementam a lista extensa de novidades no carro mais acessível da marca de Maranello, estatuto que herda do antecessor.



Com designação a homenagear a zona costeira mais a Sul de Itália, o Ferrari Amalfi apresenta-se como a evolução natural do Roma, modelo que terminou a sua produção no ano passado, oferecendo assim um formato muito semelhante, mas com várias novidades, desde logo com a garantia dada pela Ferrari de que praticamente todos os painéis da carroçaria são novos.

 

Assim, o desenho (concebido, uma vez mais, por Flavio Manzoni) está mais evoluído e minimalista, com linhas bastante “limpas” e sem artifícios como vincos excessivos ou tomadas de ar em grande número. Apesar disso, a dianteira assume-se como uma área na qual as diferenças são mais evidentes, com o capot mais longo e com área central sobrelevada para dar uma impressão mais musculada. Os faróis integram agora uma espécie de faixa central com que a marca italiana pretende dar mais carácter ao modelo. No para-choques impõe-se agora uma entrada de ar de maiores dimensões, ocultando de forma mais eficaz a área de sensores para os assistentes de segurança, com lábio inferior mais saliente.



Já na traseira, também mais esculpida, os grupos óticos bipartidos “encaixam-se” numa faixa central que também confere maior largura ao Amalfi, ainda que o destaque vá para o “spoiler” ativo integrado e para o difusor inferior de maiores dimensões, com esta dupla a contribuir para o incremento da estabilidade a alta velocidade. As jantes podem ser em carbono forjado para baixar o peso suspenso e melhorar o dinamismo, com pneus de medida 245/35 R20 à frente e 285/35 R20 atrás, fornecidos ou pela Bridestone (Potenza Sport) ou pela Pirelli (P Zero). No lançamento, a Ferrari fez questão de enaltecer a cor “Verde Costiera”, inspirada nas ondas da costa de Amalfi.



Atualização tecnológica

 

No habitáculo, as novidades são também em grande número, apresentando volante novo com dois regressos importantes – o dos botões físicos e o do botão de ignição de formato tradicional, ou seja, vermelho e redondo. Por outro lado, a marca promoveu uma renovação tecnológica importante, nomeadamente ao apostar em ecrãs melhorados para o painel de instrumentos (15,6 polegadas) e para o sistema de infoentretenimento, este último de 10,25 polegadas para interação melhorada Homem-Máquina.

 

O passageiro pode também beneficiar de um outro ecrã opcional de 8,8 polegadas para aceder a algumas informações sobre a condução, incluindo a velocidade ou as forças g. O sistema pode agora ser também conectado a Apple CarPlay e Android Auto, dispondo também de carregamento por indução para os smartphones. 


 

A marca assegura ainda que melhorou muitos dos revestimentos, com uso mais extenso de fibra de carbono e pespontos contrastantes, enquanto a configuração 2+ permite maior funcionalidade com os bancos traseiros a poderem albergar cadeiras para o transporte de crianças. Ou mais bagagem… Entre os opcionais para o interior está o sistema áudio da Burmester, composto por 14 altifalantes e 1.200 watts de potência.



Motor melhorado 

Sendo um Ferrari, o motor assume destaque natural. O Amalfi recorre a uma versão melhorada do V8 biturbo de 3.9 litros (da geração F154), agora com 640 cv de potência – mais 20 cv do que o Roma – graças a novas calibrações dos turbos e a uma nova unidade de controlo do motor, já utilizada em modelos como os 296 GTB ou 12Cilindri, entre outros apontamentos. O binário máximo cifra-se nos 760 Nm.

 

O Amalfi acelera dos 0 aos 100 km/h em 3,3 segundos (3,4 segundos no Roma) e atinge os 320 km/h de velocidade máxima. O motor está associado à caixa automática de dupla embraiagem de oito velocidades (controlada por patilhas atrás do volante), banhada em óleo e também ela atualizada para ser mais eficaz nas passagens de caixa.



Respeitando tempos novos, a Ferrari salienta que o Amalfi apresenta uma disposição renovada do silenciador para cumprir os regulamentos europeus de ruído, fazendo-o “sem comprometer o tom caraterístico da Ferrari”. A companhia de Maranello explica que o sistema de escape conta com catalisador de matriz cerâmica com um revestimento trimetálico (ródio, platina, paládio) e controlo da sonoridade alterável através de válvula nova de derivação controlada proporcionalmente com mapas dedicados para adaptar a nota de escape a diferentes condições de condução do Manettino.

 

A dinâmica de condução foi refinada com a introdução de sistema “brake-by-wire” para resposta melhorada e “feeling” ao estilo Ferrari, ao passo que o controlador “ABS Evo” foi introduzido para acomodar a travagem a diferentes modos de condução. A caixa de direção foi recalibrada e a aerodinâmica ativa é apresentada como um aspeto importante para incrementar a estabilidade. Neste ponto, são propostos três ajustes da asa ativa, entre o Arrasto Baixo (LD), Carga Aerodinâmica Média (MD) e Carga Aerodinâmica Elevada (HD), dependendo da velocidade e dos dados de aceleração longitudinal e lateral.

 

Entre os opcionais está um sistema de elevação do eixo dianteiro em até 40 mm a velocidades até 35 km/h, para superar lombas de maiores dimensões ou aceder a estacionamentos mais complicados.

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