Bosch despede 13.000 funcionários
- João Isaac

- 26 de set.
- 2 min de leitura
De acordo com as informações oficiais divulgadas pelo fabricante, o país mais afetado é a Alemanha. Para Portugal, de momento, não existem más notícias… Na origem da decisão, mais concorrência e menos vendas!

A Bosch, fabricante de referência na indústria dos componentes para automóveis, prepara-se para eliminar mais de 13.000 postos de trabalho, o representa cerca de 3% da força de trabalho da empresa criada em novembro de 1886 e tem atividades de desenvolvimento, investigação e produção em mais de 60 países, globalmente Estes despedimentos, de acordo com notícias publicadas na Alemanha, far-se-ão de forma muito faseada e nos próximos cinco anos, e afetarão, maioritariamente, as diversas unidades de produção no país-natal. De acordo com uma fonte oficial da companhia em Portugal, citada pelo diário Jornal de Negócios, este plano, para já, não perturba as operações no nosso País.
Diversas razões explicam a decisão, da concorrência cada vez maior na indústria e no mercado dos componentes para automóveis à redução nas vendas de carros novos, combinação de fatores que está a pressionar o departamento que trabalha a área da mobilidade. De forma a compensar todas as dificuldades sentidas com o processo de eletrificação, que não avançou tão depressa como esperado, assim como os obstáculos na origem da adoção de tecnologias como o hidrogénio ou a condução autónoma, a Bosch pretende “baixar custos e aumentar a produtividade com recurso à utilização da inteligência artificial na produção e na engenharia”.
"Os desenvolvimentos geopolíticos e o aumento das barreiras comerciais, como a introdução de tarifas, originam incerteza com que temos de saber lidar. E também estamos confrontados com concorrência cada vez mais intensa. Existem diversas oportunidades de crescimento que queremos aproveitar para garantirmos que as atividades da Mobility em todo o mundo são viáveis. Para isso, temos de preparar o caminho e usar os nossos recursos para continuarmos competitivos, e o tempo está a esgotar-se”, disse Markus Heyn, membro do conselho de administração da Robert Bosch GmbH e presidente do setor de negócios de mobilidade.







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