Carregamentos na Mobi.E aumentam 45%
- José Caetano
- 7 de mar.
- 2 min de leitura
Em fevereiro, informa a empresa que controla do mercado regulado da mobilidade elétrica, gerindo e monitorizando a rede de postos de carregamento elétrico, o que faz quer ao nível dos fluxos energéticos, quer dos movimentos financeiros, e como Entidade Gestora da Rede de Mobilidade Elétrica (EGME), registo de crescimentos de 47% no número de utilizadores e de 59% no consumo de energia, comparando-se com os registos do mesmo mês do ano passado.

A rede Mobi.E, em fevereiro, registou cerca de 580 mil carregamentos, número que representa um aumento de 45%, comparativamente ao mesmo mês de 2024, diz a Mobi.e. Estas operações foram realizadas por mais de 99.700 utilizadores, número que também representa uma subida de 47%, ainda na comparação com o período homólogo do ano passado. E consumiram-se cerca de 12.600.000 kWh (+59%).
Em média, durante fevereiro, fizeram-se 20.708 carregamentos/dia
Em média, durante fevereiro, fizeram-se 20.708 carregamentos/dia, o que também significa mais do que em janeiro, quando a média foi de 19.564 carregamentos. E, com estes números, só nos primeiros dois meses do ano, realizaram-se já mais de 1,1 milhões de carregamentos – ou mais 46% do no que nos primeiros dois meses de 2024.
E a infraestrutura instalada, garante-o a Mobi.E, está a acompanhar este aumento da procura. No fim de fevereiro, a rede de carregamento pública dispunha de 5976 postos, o que correspondia a 11.083 pontos (tomadas que podem estar a carregar em simultâneo). Mais de 2270 eram rápidos ou ultrarrápidos – potências iguais ou superiores a 22 kW –, número que representava 38% do total da rede.

Também importante: no fim de fevereiro, a potência da rede Mobi.E disponibilizava mais de 366.284 kW de potência, número acima do imposto pelo regulamento que a União Europeia (EU) aprovou para a criação de infraestruturas para combustíveis alternativos (AFIR) e que impõe potências de 1,3 kW por cada automóvel elétrico e 0,8 kW por cada híbrido Plug-In (PHEV).
Em termos de impactos ambientais, no segundo mês do ano, a rede Mobi.E evitou a emissão para a atmosfera de mais de 10.130 toneladas de CO2. Seriam precisas mais de 167 mil árvores, em ambiente urbano e com 10 anos de idades, para reter a mesma quantidade de dióxido de carbono. E, em Portugal, em média, existem 90 tomadas por 100 km de estrada e 122 tomadas por 100.000 habitantes.
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