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Lamborghini insiste no e-fuel

Atualizado: 29 de jun.

A Lamborghini acredita que os combustíveis sintéticos ("e-fuels") vão prolongar a vida “útil” dos motores de combustão interna, aos quais está associada uma vertente emotiva mais vincada. Quem o diz é o responsável técnico da marca italiana, Rouven Mohr, que dá conta dos progressos conseguidos com o Temerario nesta matéria.


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Atualmente a trabalhar no seu primeiro automóvel desportivo 100% elétrico, a Lamborghini não pretende abdicar dos motores de combustão interna. Uma das soluções para manter essas mecânicas a salvo da extinção é a dos combustíveis sintéticos (e-fuels), os quais permitem reduzir substancialmente as emissões poluentes ou até mesmo obter a neutralidade carbónica.

 

Para o responsável técnico da Lamborghini, Rouven Mohr, essa solução é determinante para manter os motores de combustão interna por mais alguns anos, tendo confirmado em declarações ao site australiano CarExpert que o motor V8 biturbo do Temerario é já compatível com a utilização desse tipo de combustíveis.



“Não estou a dizer que o combustível sintético é melhor do que o combustível fóssil, mas pode ser o salvador do motor de combustão interna. O motor novo já foi desenvolvido para oferecer eficiência e desempenho otimizados com ambas as soluções”, afirmou Mohr, que também tratou de associar os motores de combustão interna à maior emotividade de condução – um legado inscrito no ADN da própria Lamborghini.

 

“Se me perguntarem pelo lado da emoção neste momento, como disse antes, não vejo a solução [elétrica] como convincente neste momento”, é citado Mohr, embora tenha indicado que esta é uma situação do momento, a qual tenderá a mudar com os anos.

 

“O seu tempo chegará, confiem em mim, porque este tipo de transformação tecnológica precisa de mais tempo. Mas também não devemos cometer o erro de pensar que [os motores de combustão interna] vão parar, porque, posso garantir-vos, que a geração que está a crescer agora a pouco e pouco com a eletrificação dos carros normais vai chegar a um ponto em que vai dizer ‘bem, aquela coisa da velha combustão é porreira’”, acrescentou, lembrando a importância de características como a sonoridade ou a vibração do motor térmico.

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