Elétricos na Noruega: 98,3% das vendas!
- João Isaac

- 30 de out.
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Em setembro, de acordo com os registos oficiais da Associação dos Construtores Europeus de Automóveis (ACEA), 167.586 carros elétricos matriculados na região, o que corresponde, na comparação com o mês homólogo de 2024, a um aumento de 20%. Assim, no acumulado de 2025, somam-se já 1.300.188, o que representa progresso de 3% na quota de mercado, de 13% para 16%, número aquém do que a indústria ambicionava, considerando os investimentos massivos na tecnologia e a obrigação de impor ritmo mais rápido à mudança de paradigma no setor.

Na prática, mantendo-se esta velocidade de aumento da procura, de somente 3% por ano, a meta da União Europeia (UE) de proibir o comércio de carros novos com mecânicas de combustão interna a partir de 2035, não será cumprida, pelo menos sem intervenção política que imponha o motor elétrico ao térmico. No entanto, de acordo com diversas analistas, antecipa-se aumento importante na procura, com o lançamento de automóveis com preços cada vez mais atrativos – leia-se baratos – e progressos quer nas autonomias, quer nos recarregamentos das baterias, com operações cada vez menos dispendiosas e mais rápidas.
O crescimento registado em setembro deveu-se, principalmente, a três mercados de referência na região, no que respeita à tecnologia (combinados, representaram mais de 60% do total de registos de elétricos: Alemanha, Bélgica e Países Baixos). Ainda assim, nesta “corrida”, Noruega, país que não integra a UE, destacadíssima na frente do pelotão: em setembro, 98,3% (!) dos ligeiros de passageiros vendidos no país (14.084 viaturas) tinham baterias em vez de depósitos de combustível. E a quota deste tipo de unidades, nos primeiros nove meses do ano, foi de 95%!







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