Primeiro subcompacto elétrico da marca checa do Grupo VW. Consórcio pretende dominar a categoria com mais três modelos, dois VW e um Cupra
A Skoda pretende posicionar-se de forma pouco discreta e ainda menos modesta na categoria dos subcompactos elétricos, segmento na origem de corrida entre os fabricantes com mais ambições no mercado europeu, por poder contribuir (muito) ativamente para a democratização da eletromobilidade que mais está a investir na mudança de paradigma do automóvel, com a imposição do fim das mecânicas de combustão interna em 2035. Razão: o modelo da marca checa recebeu o nome de Epiq (leia-se épico!).
O automóvel elétrico mais pequeno da Skoda tem estreia comercial marcada para a próximo ano e a marca promete colocá-lo no mercado com preços desde 25.000 €, posicionando que permite confrontá-lo, comercialmente, com as novidades na agenda de diversos fabricantes concorrentes – chineses e europeus, como a BYD, MG Motor, Citroën, Fiat ou Renault! A chegada do Epiq é antecipada pelo protótipo nas imagens, que antecipa o essencial do desenho (exterior e interior) do primeiro segmento B da marca checa sem motores térmicos na gama – o citadino Citigo e-iV competia na categoria abaixo e produziu-se somente entre o outono de 2019 e o outono de 2020.
O Epiq integra “pacote” de quatro subcompactos elétricos do Grupo VW baseados em variante mais pequena da plataforma MEB (Entry), que tem, ainda, a particularidade de contar com tração dianteira em vez da traseira que encontramos no ID.3 & Cia., e todos fabricados em Pamplona, Espanha. A Skoda anuncia modelo com cerca de 4,10 m de comprimento e muito espaço tanto no interior como na bagageira (promessa de 490 litros, somando a capacidade de todos compartimentos para arrumações). Anuncia-se, ainda, até 400 km de autonomia entre recargas da bateria.
No Epiq, a Skoda desenvolve a imagem de marca nova revelada no Vision 7S, que tem o nome de “Moderna Solid” e integra a “Tech-Deck Face” com oito elementos verticais na grelha, na parte inferior. Esta "fórmula" dissimula os equipamentos que “sustentam” os apoios eletrónicos à condução – câmaras, radares e sensores – e é reinterpretada na traseira do automóvel. Já no interior, consola central flutuante com sistema sem fios para o carregamento de “smartphones” e monitores digitais tanto para a instrumentação como para o programa multimédia. E o compromisso dos checos para este subcompacto novo é de uma “experiência épica a bordo do automóvel”.
Entre as novidades anunciadas para o Epiq, chave digital integrada numa “app” no telemóvel e tecnologia de carregamento bidirecional, tanto para a alimentação de equipamentos externos como para a devolução de energia à rede elétrica pública, função que tem o potencial de reduzir os custos com o consumo de eletricidade.
Em Pamplona, além do Epiq, produção de mais três subcompactos elétricos: ID.2, ID.2 SUV e Cupra Raval. Nos quatro automóveis, baterias produzidas numa fábrica nova do consórcio alemão em Valência, Espanha. A Skoda, até 2026, planeia mais três automóveis sem motores de combustão interna. No nome do modelo novo, a letra “E” remete-nos para o sistema elétrico e a “Q” para o formato da carroçaria.
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