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Fórmula 1: Portimão em 2027 e 2028

É a notícia do dia para os adeptos do desporto automóvel. O Mundial de Fórmula 1 regressa a Portugal e ao Autódromo Internacional do Algarve (AIA) em 2027 e 2028, para as edições 19 e 20, respetivamente, do Grande Prémio de Portugal, anunciou o promotor do campeonato! A “montanha-russa” de Portimão substitui Zandvoort.


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O AIA, circuito com 4,653 km e 15 curvas na Mexilhoeira Grande, Portimão, está de regresso, formalmente, ao calendário da categoria-rainha do desporto automóvel, comunicou, esta manhã, a entidade promotora do Campeonato do Mundo (Liberty Media). Confirma-se, assim, a notícia antecipada em agosto por Luís Montenegro, o primeiro-ministro, a 14 de agosto, na Festa do Pontal, no Calçadão de Quarteira, no encontro que marcou a “rentrée” política do PSD.


 

Desconhece-se a dimensão do investimento por detrás deste regresso da Fórmula 1 a Portugal, mas sabe-se que o Circuito de Portimão substitui Zandvoort no mapa da categoria mais importante do desporto automóvel, o que representa a saída do calendário do Grande Prémio dos Países Baixos, após seis edições consecutivas –despedida marcada para 23 de agosto, na ronda 14 do campeonato de 2026, após fim de semana que até contará com corrida de Sprint.



O recorde de Hamilton em 2020 

O Mundial de Fórmula 1 passou tanto por Portugal como pelo Circuito de Portimão nas duas temporadas (muito) perturbadas pela pandemia de COVID-19, primeiro a 25 de outubro de 2020, depois a 2 de maio de 2021. Nas duas ocasiões, vitórias de Lewis Hamilton, da Mercedes. Valtteri Bottas (Mercedes) e Max Verstappen foram, respetivamente, segundo e terceiro classificados na primeira passagem, e terceiro e segundo na segunda. Ganhando em 2020, Lewis Hamilton superou o recorde de vitórias (91) do piloto alemão Michael Schumacher, assegurando a 92.ª da carreira – atualmente, o britânico soma 105. A corrida algarvia tem 66 voltas (306,826 km).


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Portugal, oficialmente, estreou-se na Fórmula 1 em 1958, com corrida no Circuito da Boavista, Porto, ganha por Stirling Moss, da Vanwall, equipa que venceu, nesse ano, o primeiro título de construtores, proeza que o fabricante nunca mais repetiu (abandonou a categoria em 1960, após o Grande Prémio de França), mas ganharia estatuto nas décadas de 1980 e 1990, com as 13 edições consecutivas do Grande Prémio organizadas no Estoril.


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O italiano Stefano Domenicali, homem-forte da empresa que detém o controlo do Grupo Fórmula 1, manifestou-se “muito contente por Portimão regressar ao mapa do campeonato e por este desporto continuar a apaixonar o número incrível de fãs portugueses. O circuito é excitante, o que garante emoção da primeira curva até à bandeira de xadrez”. Já Jaime Costa, o sucessor de Paulo Pinheiro no comando da equipa que gere o AIA, disse-se “muito entusiasmado. A organização deste Grande Prémio é importantíssima para o turismo, a região e a comunidade. E conhecemos a excelência da nossa pista e dos nossos adeptos. E esta conquista foi possível só com o apoio do Governo. E o traçado de Portimão, em forma de ‘montanha-russa’, desafiará os pilotos e proporcionará, seguramente, um espetáculo memorável”.


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